Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Salgueiro, Mariza de Matos |
Orientador(a): |
Jorge, Marcelino José,
Pacheco, Sandro Javier Bedoya |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33237
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Resumo: |
A leishmaniose cutânea constitui um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. O medicamento de primeira escolha para seu tratamento é o antimoniato de meglumina, que apresenta, entretanto, considerável toxicidade sistêmica. Tratamento com doses altas (20mg do antimônio pentavalente - Sb5+- por kilograma de peso por dia por 20 dias) e doses baixas (5mg Sb5+/kg/dia por 30 dias) foram comparados anteriormente, porém sem chegar a resultados conclusivos. Um ensaio clínico de equivalência entre tratamento com dose alta e com dose baixa encontra-se em curso no Laboratório de Vigilância em Leishmanioses do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. Foi realizado um estudo de custo-efetividade aninhado neste ensaio clínico com os primeiros 59 pacientes com leishmaniose cutânea, com a utilização do modelo de Análise Envoltória de Dados (DEA) Buscou-se verificar, através do cálculo das médias dos escoressíntese de recursos (inputs) aplicados e resultados (outputs) obtidos com os pacientes submetidos aos diferentes tratamentos, qual das intervenções do ensaio pertence à fronteira de eficiência, e se alguma intervenção se revela como ineficiente. Verificamos que não houve diferença entre as intervenções do ensaio, segundo a comparação das médias dos escoressíntese pelo modelo DEA. Entretanto, pela comparação dos pares relativos a cada paciente com seus referenciais (benchmarks) na fronteira de eficiência, observamos que houve mais pacientes do grupo de tratamento com dose baixa que pacientes do grupo de dose alta na fronteira de eficiência. Portanto, o grupo de tratamento com dose baixa se mostrou mais eficiente que o grupo com dose alta. Estudos adicionais com maior número de pacientes poderão confirmar que o tratamento com dose baixa pertence à fronteira de eficiência, e o tratamento com dose alta é relativamente ineficiente, de acordo com o método DEA. |