Disseminação de informações em ações específicas para o acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Leite, Sheyla Maria Araújo
Orientador(a): Santos, Maria Lígia Rangel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2334
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata e incapacita no Brasil. Caracterizado no passado como uma doença decorrente do envelhecimento que, necessariamente, levava à morte ou à incapacitação, o AVC passou por mudanças dessas percepções devido às novas evidências científicas, que hoje consideram o AVC como uma doença previnível e tratável. As estratégias de prevenção e tratamento apontam para a prevenção primária e secundária do AVC e para um melhor reconhecimento dos grupos de indivíduos que apresentam os fatores de risco associados ao AVC. Assim, é preciso que o Estado tenha uma atuação mais ativa em busca de melhoria dos serviços de saúde, com a adoção de protocolos clínicos e incorporação de tecnologias que contribuam para um melhor cuidado ao AVC. Este estudo mostra as estratégias recomendadas pela OMS para que cada país-membro dissemine suas informações, seus programas de prevenção e acompanhamento para redução de novos casos de AVC. Com o intuito de poderem servir de referências na implantação de um melhor cuidado para AVC no Brasil, são apresentadas as estratégias implantadas pelo Reino Unido, Portugal e Estados Unidos e analisadas as estratégias já adotadas no Brasil. São também abordados os nós críticos ou barreiras que podem trazer dificuldades na disseminação das informações sobre o cuidado ao AVC e os principais problemas que repercutem no agravamento do AVC, que estão discutidos à luz das estratégias que podem modificá-los, bem como quais são as informações que devem ser direcionadas para a população, para os gestores e para os profissionais de saúde, além dos meios mais adequados para a disseminação das informações. Os resultados encontrados mostram que são poucas as estratégias encontradas no Brasil, que tem foco explícito para o cuidado ao AVC. Por isso, são necessárias revisões das estratégias para esse cuidado, de forma que propiciem o aperfeiçoamento das ações e políticas adotadas pelos gestores de saúde, além de estimular a melhoria do atendimento e dos cuidados voltados para o AVC e proporcionar a incorporação de novas tecnologias, onde a disseminação das informações tem papel fundamental.