Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Agonigi, Bruna Nunes da Silva |
Orientador(a): |
Santos, Fernanda Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52845
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Resumo: |
O desenvolvimento de vacinas contra Leishmaniose Visceral Canina (LVC) tem sido promovido como uma medida profilaxia individual. No Brasil atualmente a vacina Leish-Tec® é a principal alternativa. Sabe-se que vacinas anti-Leishmania sp. em cães podem gerar grande produção de anticorpos protetores que possivelmente podem alterar os resultados obtidos pelo diagnóstico sorológico preconizado pelo Ministério da Saúde para LVC, dificultado o reconhecimento de animais infectados e consequentemente tornando o controle da doença um desafio ainda maior. O principal objetivo do presente projeto foi a avaliação do perfil sorológico (soroconversão) dos cães vacinados com a Leish-Tec® e acompanhados com 1, 6, 18 e 24 meses após o protocolo de imunização inicial frente a testes utilizados para o imunodiagnóstico da LVC. Foi demonstrado neste estudo soropositividade das amostras nos testes TR-DPP®, EIE®-LVC, IFI e ELISA in house em todos os tempos de acompanhamento. O ELISA in house foi o teste em que as amostras apresentaram uma maior soroconversão considerando o tempo total de acompanhamento (24 meses) em relação aos demais testes, em seguida foi o TR-DPP®, IFI e por último o EIE®-LVC. Foi demonstrado que o perfil obtido pelas amostras do grupo dos animais vacinados apresentou um padrão de dispersão semelhante em relação ao grupo dos animais não infectados (grupo III) para o TR-DPP® nos tempos 1 mês e 6 meses. O teste EIE®-LVC em todos os tempos analisados apresentou um padrão de dispersão semelhante ao grupo III e o ELISA in house apenas o tempo de 1 mês apresentou padrão de dispersão semelhante em relação ao grupo III (p<0,05, teste de Kruskal Wallis). De acordo com o protocolo de diagnóstico da LVC pelo MS, 15 animais imunizados com Leish-Tec® foram considerados positivos podendo gerar dúvidas em relação a presença da infecção, dificultando o processo do diagnóstico e consequentemente, influenciando no papel epidemiológico deste cão frente a campanha de controle da doença, podendo gerar um confundimento e consequentemente um problema para a saúde pública. |