Uso da associação de hidroxilamina e detc no tratamento das leishmanioses in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Thaline Mabel Sousa
Orientador(a): Cunha, Antonio Ricardo Khouri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54814
Resumo: INTRODUÇÃO: As leishmanioses são um conjunto de doenças consideradas negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde, que atingem cerca de 1 bilhão de pessoas que estão sob risco de infecção. As manifestações clínicas variam de acordo com a espécie do parasito, da resposta imune e background genético do paciente. Para o tratamento da leishmaniose os fármacos mais utilizados atualmente são os antimoniais pentavalentes. Entretanto estas drogas possuem elevada toxicidade e efeitos colaterais desconfortáveis. Neste contexto, a busca de novos fármacos com alta ação leishmanicida e reduzida toxicidade faz-se necessária. Uma alternativa interessante tem sido o uso de fármacos que atuam em mecanismos da resposta imune, pois estes têm demonstrado resultados promissores. Dentre eles, o dietilditiocarbamato (DETC) é um quelante de cobre que inibe o funcionamento da superóxido dismutase, e já foi demonstrado que ele aumenta a produção de superóxido e diminui a carga parasitária na leishmaniose tegumentar experimental. Outro fármaco, a hidroxilamina, reage com o superóxido e durante esse metabolismo promove o aumento de peróxido de nitrito, molécula capaz de destruir parasitos intracelulares. OBJETIVO: Por isto, o objetivo deste trabalho foi testar a ação in vitro da associação de Hidroxilamina e DETC contra Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania infantum.MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados testes de toxicidade em Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania infantum e em macrófagos murinos derivados de medula de camundongo BALB/C. Além disso, macrófagos derivados de medula óssea foram infectados por L. amazonensis, L. braziliensis e L. infantum e tratados por 48 horas para avaliar a percentagem de infecção e número de amastigotas através de contagem em microscópio de fluorescência.