Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Adriana Ferreira |
Orientador(a): |
Pilotto, José Henrique da Silva,
Gouvêa, Maria Isabel Fragoso da Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37802
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Resumo: |
Nos últimos anos tem sido observado um aumento das notificações de casos de sífilis em gestantes e de doença congênita. Por se tratar de uma infecção sexualmente transmissível (IST), a sífilis pode estar associada a outros agentes transmitidos por via sexual, como o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Paralelamente a coinfecção HIV/sífilis em gestantes pode facilitar a transmissão do HIV para o feto. A despeito da melhoria no acesso ao atendimento pré-natal após a implantação da Rede Cegonha pelo Ministério da Saúde, a sífilis persiste como problema de saúde pública e a identificação dos fatores de risco e da prevalência da infecção por sífilis em gestantes portadoras do HIV é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas da saúde da mulher e para implementação de estratégias preventivas, visando uma melhoria da qualidade de assistência pré-natal. Nesse contexto, o objetivo principal do estudo foi descrever a prevalência e os fatores associados à infecção por sífilis em gestantes infectadas pelo HIV acompanhadas em uma coorte no Rio de Janeiro, e descrever os desfechos obstétricos e neonatais associados à infecção por sífilis nessa população. Foi realizado um estudo transversal e a coleta de dados foi efetuada em base de dados aonde são armazenadas informações de uma coorte de gestantes infectadas pelo HIV, acompanhada no pré-natal em um Centro de Prevenção da Transmissão Materno-fetal do HIV As variáveis que apresentaram significância na análise univariada (p<0.10) e as variáveis descritas na literatura como preditoras foram incluídas na análise multivariada, permanecendo no modelo as variáveis com significância estatística (p<0.05). Foram incluídas 1024 gestantes, acompanhadas entre janeiro de 2012 a dezembro de 2016. A taxa de prevalência de sífilis nessa população foi de 14,4%. Ter o conhecimento do diagnóstico da infecção pelo HIV antes do início da gestação atual foi um fator protetor para a infecção por sífilis. O nível de escolaridade também apresentou significância estatística no modelo multivariado, sendo à infecção por sífilis associada a um menor tempo de estudo. Dentre as gestantes com sífilis na gestação, 83 recém\2013natos foram diagnosticados com sífilis congênita. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a ocorrência de sífilis congênita nas diferentes faixas de linfócitos T CD4+ materno. |