Guia informativo para gestantes sobre sífilis congênita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Amorim, Nadyne Dayonara Maurício de
Orientador(a): Coutinho, Karilany Dantas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32195
Resumo: O Brasil vive um cenário de alta incidência de sífilis desde o ano 2010, ocasionando no anúncio do Ministério da saúde sobre a epidemia da doença no Brasil. A doença é curável, exclusiva de seres humanos e transmitida através da relação sexual a partir da bactéria Treponema Pallidum. A sífilis adquirida, a sífilis em gestantes e a sífilis congênita são os tipos possíveis da doença. Diferentemente dos demais, a sífilis congênita é transmitida de mãe para filho durante a gestação ou parto, caso a mãe não seja diagnosticada ou tratada durante o período gestacional. Este tipo de sífilis apresentou um aumento de 300 por cento nos registros de novos casos no país. As informações apresentadas são alarmantes e presumem possíveis circunstâncias vivenciadas no Brasil. Tendo em vista que a taxa de incidência de sífilis congênita aumenta intensamente, é possível afirmar que o número de novos casos de sífilis em gestantes, bem como a incidência de uma lacuna no diagnóstico e tratamento da doença também apresenta números preocupantes. Durante o pré-natal, a mãe é submetida ao teste de sífilis a cada trimestre e esse teste é repetido mensalmente caso a grávida seja diagnosticada com sífilis. Dois testes são realizados no diagnóstico da sífilis. O teste rápido é utilizado como primeiro teste e apresenta seu resultado em no máximo 30 minutos. Caso seu resultado seja reagente (há presença do agente etiológico), o indivíduo deve realizar o segundo teste, o VDRL, em que tem seu resultado apresentado em cerca de sete dias. Devido à gravidade do cenário em que o bebê pode ser submetido, caso o indivíduo seja uma gestante, o tratamento com penicilina benzatina deve começar imediatamente, ou seja, antes mesmo do recebimento do VDRL. É curioso pensar que, com a diminuição dos casos de sífilis congênita, há uma diminuição dos casos de sífilis para uma futura população. O acompanhamento correto do pré-natal, bem como a execução adequada das instruções de tratamento da doença devem ser seguidas para que a sífilis, que é milenária, passe a ficar apenas na história do Brasil.