Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Joäo Filho, Esáu Custódio |
Orientador(a): |
Grinsztejn, Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28524
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Resumo: |
Introdução: A prevenção da doença estreptocócica neonatal ainda não está efetivamente implementada em muitos centros no Brasil e na América Latina, e pouco se conhece da epidemiologia das infecções estreptocócicas em gestantes infectadas pelo HIV. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e fatores de risco associados à colonização pelo Estreptococo do Grupo B (EGB), em gestantes infectadas pelo HIV, identificar os sorotipos e o perfil de susceptibilidade antimicrobiana e, adicionalmente, descrever as políticas institucionais de prevenção à doença estreptocócica invasiva precoce em neonatos em centros de prevenção da transmissão vertical do HIV da América Latina. Métodos: A primeira etapa do projeto consistiu de um estudo seccional prospectivo em uma coorte de gestantes infectadas pelo HIV e seus recém-natos no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) \2013 Rio de Janeiro, e a segunda etapa compreendeu um inquérito epidemiológico das práticas e políticas de prevenção da doença neonatal estreptocócica em 12 Centros de prevenção da transmissão vertical do HIV da América Latina Resultados: A taxa global de colonização anovaginal nas gestantes da coorte do HFSE foi 31%; os sorotipos predominantes foram Ib e Ia e todas as amostras positivas para EGB foram sensíveis à penicilina. No inquérito epidemiológico realizado nos Centros da América Latina, nove apresentaram políticas de prevenção para doença estreptocócica neonatal e sete centros realizavam o rastreio para EGB rotineiramente nas gestantes, com uma taxa de colonização anovaginal de 8,3%. Conclusão: A taxa de colonização pelo EGB no HFSE foi alta e o sorotipo Ib foi o mais freqüente. Esforços para implementar políticas de prevenção da doença estreptocócica e vigilância continuada se fazem necessários para compreender melhor o impacto da colonização pelo EGB em gestantes infectadas pelo HIV e seus recém-natos na América Latina. |