Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Feijó, Maria Cristina de Carvalho |
Orientador(a): |
Assis, Simone Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4525
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Resumo: |
Esta tese aborda a infração juvenil a partir do contexto da família de 31 adolescentes infratores do Rio de Janeiro e de Recife, do sexo masculino, e de 31 não infratores, irmãos ou primos destes jovens, tendo como premissa ser esta a primeira instituição social da qual o jovem participa e onde desenvolve seus valores, caráter, personalidade e atitude para com o mundo. Utilizando métodos qualitativos (entrevistas) e quantitativos (escalas psicométricas), a pesquisa procura averiguar a percepção que os jovens têm de seu ambiente e relacionamento familiar, associando-a ao estilo de atribuição de causalidade, ao tipo de motivação do jovem (Ego – externa; Tarefa – interna) e à percepção do clima motivacional familiar (Desempenho– hetero-orientado; Mestria – auto-orientado). O trabalho faz a revisão de literatura das principais teorias acerca do assunto, assim como da teoria sobre atribuição de causalidade e da Abordagem Centrada na Pessoa. Aponta-se as principais características encontradas que diferem o grupo dos não infratores do grupo dos infratores: estrutura familiar mais preservada, maior contato com a família estendida, oferecendo maior suporte social, maior supervisão, desenvolvimento de um sentimento de responsabilidade precoce, história familiar sem envolvimento infracional, motivação tendendo à Tarefa. Com base nas teorias apresentadas, fazse sugestões no sentido de uma abordagem de prevenção da delinqüência, integrando a participação da família, através do método social-cognitivo e da Abordagem Centrada na Pessoa. |