Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Saes, Danuza Sgobbi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-01062012-154753/
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Resumo: |
Acreditamos na necessária contribuição da presente pesquisa, tendo como objetivos a compreensão sobre o psiquismo do adolescente em conflito com a lei através da utilização de um modelo compreensivo de psicodiagnóstico. Iniciamos nossa reflexão com questões referentes ao psicodiagnóstico, remontando a sua construção histórica que lançou as bases para o referencial do Psicodiagnóstico Compreensivo. Fizemos um esboço de teorias Psicanalíticas relevantes utilizando autores que são referenciais nesse tipo de psicodiagnóstico, a saber: Freud, Melanie Klein e Winnicott e através destes autores buscamos uma elucidação psicanalítica sobre o comportamento delinqüente. Buscamos a compreensão sobre o fenômeno da adolescência abordando aspectos de ordem biológica, cultural, social e psicológica e relacionamos estas com a delinqüência através de pesquisas mais recentes de âmbito nacional que são contribuições importantes frente à nossa realidade. Trouxemos um histórico do atendimento ao adolescente infrator no Brasil, no sentido de nos situarmos historicamente e entender o lócus em que se dará o estudo. A pesquisa realizada envolveu oito adolescentes, com idade de 14 a 16 anos, que se encontravam em cumprimento de medida de Liberdade Assistida por Roubo, no período de janeiro a agosto do ano de 2003. A realização do psicodiagnóstico se deu através da inserção desses adolescentes em acompanhamento psicoterapêutico realizado pela autora, enquanto psicóloga pesquisadora em uma entidade não governamental conveniada à Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM SP). Realizamos entrevistas com os adolescentes e, quando possível, com seus responsáveis e utilizamos as seguintes técnicas projetivas: O Questionário Desiderativo e o Procedimento de Desenhos - Estórias. Utilizando o material recolhido durante o processo psicodiagnóstico, percebemos a importância deste na compreensão da infração dentro da constituição histórica de cada sujeito, bem como, no estabelecimento de medidas adequadas na condução de cada caso e na compreensão do fenômeno da delinqüência juvenil |