Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Fernanda Lourenço |
Orientador(a): |
Mattos, Inês Echenique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48803
|
Resumo: |
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, apresentando altas taxas de incidência e mortalidade nas faixas etárias a partir dos 50 anos de idade. Pacientes dessa faixa etária com diagnóstico de câncer com frequência apresentam outras morbidades. A presença de comorbidade em pacientes com câncer pode aumentar o risco de complicações relacionadas à doença. O objetivo deste estudo foi analisar a comorbidade em mulheres de 50 anos ou mais de idade com câncer de mama, atendidas no Instituto Nacional do Câncer no ano de 2008 e explorar o potencial prognóstico dessa condição. Para avaliar comorbidade utilizou-se a escala Cumulative Illness Rating Scale \2013 Geriatric (CIRS-G) que possibilita a avaliação por meio de quatro medidas-resumo: escore total, total de categorias assinaladas, índice de gravidade e soma dos níveis 3 e/ou 4 de gravidade. Descreveu-se o perfil sociodemográfico e as características de estilo de vida e clínicas dessas mulheres segundo as diferentes medidas-resumo da CIRS-G e avaliou-se a sobrevida global e livre de doença em 60 meses para explorar o potencial prognóstico dessas medidas-resumo. Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre a distribuição dessas variáveis segundo a medida-resumo utilizada. Foram observadas também variações na distribuição das mulheres segundo o tipo de comorbidade com base nas diferentes medidas-resumo. Pelo escore total, 100% das mulheres que apresentavam comorbidade relacionada ao coração, ao sistema hematopoiético, aos sistemas gastrointestinais superior e inferior, ao sistema renal e ao sistema neurológico foram identificadas como pacientes com comorbidade grave. Com relação à sobrevida global e à sobrevida livre de doença, o escore total foi a única medida-resumo a apresentar significância estatística na análise simples e p-valor limítrofe no modelo final explicativo. A medida-resumo \201Cescore total\201D foi, portanto, aquela que possibilitou selecionar as mulheres que apresentavam características clínicas mais relacionadas à efeitos adversos do tratamento e ao prognóstico do câncer de mama. Sugere-se que o escore total deve ser a medida-resumo de comorbidade utilizada para a avaliação dessa condição em pacientes de 50 ou mais anos de idade com esta neoplasia. |