Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Russo, Alessandra Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-07102016-182858/
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Resumo: |
A paralisia cerebral é definida como uma alteração permanente do desenvolvimento da postura e movimento, causando limitações nas atividades, que são atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorre precocemente no encéfalo em desenvolvimento. A presença de comorbidades psiquiátricas traz piora funcional e na qualidade de vida dessas crianças e seu reconhecimento e tratamento deveriam fazer parte da rotina de centros de reabilitação. Este projeto tem como objetivo estudar as comorbidades psiquiátricas na paralisia cerebral. Foram avaliados 550 indivíduos com diagnóstico de paralisia cerebral, procedentes de um centro terciário de reabilitação física. A comorbidade psiquiátrica mais frequentemente observada foi a deficiência intelectual. Outras comorbidades psiquiátricas frequentes foram os transtornos ansiosos, transtornos do comportamento, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, transtorno do espectro autista e depressão. Embora não fosse o objetivo deste trabalho estudar a ocorrência de epilepsia nessa população, observamos que 43,2% dos nossos pacientes apresentaram essa associação. A presença de transtornos do espectro do autismo foi significativamente maior nos pacientes com epilepsia. A presença de um transtorno psiquiátrico impactou significativamente a percepção da funcionalidade das crianças com paralisia cerebral. Pensar na reabilitação desses sujeitos é levar em conta a presença de transtornos psiquiátricos. A pesquisa ativa de comorbidades deve ser prática rotineira dentro de centros de reabilitação terciários. Pensar em reabilitação do paciente com paralisia cerebral deve extrapolar os objetivos físicos e olhar com a mesma atenção para os aspectos emocionais, comportamentais, acadêmicos e sociais |