Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Gadelha, Sandra Rocha |
Orientador(a): |
Castro Filho, Bernardo Galvão,
Shindo, Nice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33962
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Resumo: |
No Brasil, o HIV-1 é representado predominantemente por vírus do subtipo B, embora um aumento no número de vírus não Bs e recombinantes tem sido registrado. O HM A, baseado no gene env, tem sido muito usado neste país como ferramenta para monitorar a distribuição dos subtipos. Como a recombinação intersubtipo é uma importante fonte de variação genética do HIV-1 é de fundamental importância ampliar a subtipagem por HMA para duas regiões distintas do genoma do HIV: env e ga^. O principal objetivo deste trabalho é identificar subtipos circulantes do HIV-1 no estado do Ceará. Este estado está localizado na região Nordeste do Brasil, onde o turismo sexual e a prostituição infantil são fatores que favorecem a disseminação da epidemia do HIV. As amostras foram coletadas no Hospital São José, que é o maior hospital para HIV/AIDS no Ceará. Células mononucleares do sangue periférico foram separadas pela metodologia de Ficol-Hipaque e o DNA genômico extraído através da digestão com proteinase K, seguido de purificação com fenol- clorofórmio. O DNA genômico foi usado para amplificar fragmentos dos genes env e gag através de PCR. Foi utilizada a técnica de HMA para identificar os subtipos circulantes nessa população. Amostras correspondentes à variante brasileira do subtipo B (motivo GWGR) foram identificadas por RFLP usando a enzima de restrição FokI. Foram analisamos 149 amostras positivas para HIV-1 coletadas no ano 2000. Os subtipos B, F e B/F foram identificados. A prevalência do subtipo B foi de 94% e a prevalência de ambos subtipo F e recombinante B/F de 3%. Baseado na análise com a enzima Fokl, 34% das amostras foram identificadas como a variante brasileira do subtipo B (motivo GWGR). Foi demonstrado, nesse estudo, uma predominância de subtipo B semelhante a estudos anteriores realizados com amostras da região sudeste do Brasil. Além disso, foi demonstrado, pela primeira vez, a presença de subtipo F e recombinante B/F no estado Ceará. Estes resultados contribuem para um conhecimento geral da epidemia do HIV no Brasil, fornecendo informações importantes para o planejamento de estratégias relevantes para a saúde pública em nosso país. |