Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lindomar dos Anjos |
Orientador(a): |
Betancor, Gonzalo José Bello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40030
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Resumo: |
A epidemia de HIV-1 no Brasil constitui um fenômeno dinâmico e complexo composto por um mosaico de sub-epidemias regionais com um padrão heterogêneo de prevalência de distintas formas genéticas do vírus assim como de mutações de resistência transmitida aos antirretrovirais (TDRM). Há pouca informação disponível sobre o perfil epidemiológico molecular do HIV-1 no Norte do Brasil. Neste trabalho foi analisada a aplicabilidade de uma metodologia “in-house” para diagnóstico e caracterização molecular do DNA do HIV-1 associado à células de sangue periférico. Foram analisados 113 indivíduos virgens de tratamento, e com sorologia positiva para o HIV provenientes de diferentes municípios do Estado do Amapá. Foi possível amplificar e sequenciar os genes que codificam para a protease e para a transcriptase reversa viral em 97 (86%) dos 113 indivíduos analisados. A determinação do subtipo viral revelou que o clado mais prevalente do HIV-1 no Amapá foi o B (74%), seguido pelo subtipo F1 (14%), recombinantes BF1 (8%), subtipo C (1%), CRF31_BC (1%) e CRF02_AG (1 %). Apenas uma TDRM (K103N) foi detectada em um único paciente da nossa população de estudo. Concluiu-se que a metodologia in-house utilizada neste trabalho pode ser aplicada com sucesso na vigilância epidemiológica molecular da epidemia de HIV-1 no estado do Amapá. Este estudo revelou ainda que, a epidemia de HIV-1 no Amapá se caracteriza por um alto nível de diversidade genética, comparável ao observado nas principais cidades brasileiras, e uma baixa prevalência de TDRM (1%). Consequentemente, segundo as diretrizes da ONUSIDA não se faz necessário a implementação do teste de genotipagem de mutações de resistência antes da introdução da terapia antirretroviral na população de indivíduos infectados pelo HIV-1 no Amapá. |