Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Ana Raquel Viana de |
Orientador(a): |
Jangola, Soraya Torres Gaze |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
s.n.
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60573
|
Resumo: |
A pandemia de COVID-19 causada pelo vírus SARS CoV-2, desde 2019, afetou países em todo o mundo. Os sintomas dessa doença variaram de leves, variando de gripe comum ou resfriado a graves que aumentaram o risco de mortalidade para esses pacientes afetados. Aproximadamente 50% dos indivíduos foram assintomáticos. Contudo, estudos mostram que indivíduos com comorbidades como diabetes mellitus, hipertensão, obesidade, doenças hepáticas, neoplasias, doenças renais, doenças imunossupressoras, doenças respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares correm maior risco de desenvolver a infecção e evoluir para piores desfechos. Porém, estudos que avaliem a relação entre a COVID-19 e sua associação com lesões hepáticas ainda são pouco conhecidos. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel dos biomarcadores hepáticos em pacientes com COVID-19 em Belo Horizonte e sua contribuição como ferramenta de predição no agravamento da doença em pacientes hospitalizados. Para isso, foi realizado um trabalho retrospectivo entre julho/2020 e fevereiro/2021. A seleção de 184 pacientes ocorreu de forma aleatória, em colaboração com dois hospitais na região de Belo Horizonte, e os dados coletados a partir de prontuários eletrônicos provenientes dos hospitais de origem. Os biomarcadores hepáticos (ALT, AST, ferritina, LDH e PCR) foram avaliados na primeira semana de internação por COVID-19, e correlacionados com o local de internação (enfermaria ou CTI) e desfecho da internação (alta ou óbito) e predição da evolução de casos graves da doença. Os parâmetros sexo, idade, tempo total de internação e tempo decorrido a partir do primeiro dia de sintomas também foram avaliados. Podemos observar em pacientes internados em enfermaria que foram a óbito uma correlação positiva entre dias de sintoma e tempo de hospitalização com níveis de LDH, AST, PCR e ALT. Também observamos que pacientes internados em CTI e foram a óbito apresentaram correlação positiva de razão AST/ALT com dias de sintoma e níveis de AST. Sendo assim, é possível correlacionar os dados dos pacientes com biomarcadores hepáticos auxiliando no prognóstico do paciente. |