Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Gabriel Gazzoni Araújo |
Orientador(a): |
Alves, Luiz Carlos Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56484
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Resumo: |
Mosquitos do gênero Aedes podem transmitir patógenos que causam sérios problemas de saúde pública, dentre esses, o vírus da dengue. Aedes aegypti é a única espécie descrita como vetor do vírus da dengue no Brasil e apesar do Culex quinquefasciatus ser muito comum no território brasileiro, não é considera vetor para esse vírus. Aede albopictus mesmo sendo vetor para o vírus da dengue em território asiático, não está relacionado com a transmissão desse vírus no Brasil em condições naturais. Logo, é de grande importância buscar o entendimento na variação da eficiência vetorial nas diferentes espécies coabitando o mesmo espaço. Dessa forma, avaliamos a microbiota das espécies Culex quinquefasciatus, Aedes aegypti e Aedes albopictus de laboratório e silvestres, analisando a influência do tratamento com antibióticos na evolução viral do vírus da dengue e na expressão dos peptídeos antimicrobianos defensina A e cecropina A. Assim, foram identificadas as microbiotas através do MALDI-TOF e foi analisado também: a taxa de infecção (TI), a taxa de disseminação da infecção (TDI) e o potencial de transmissão viral (PTV) de mosquitos infectados com vírus da dengue (sorotipo I) tratados e não tratados com ao antibióticos: gentamicina, penicilina e estreptomicina. Na microbiota foi identificado uma grande diversidade bacteriana nas três espécies de mosquitos analisadas e que o meio ambiente é importante na aquisição de bactérias pelos mosquitos estudados, principalmente em Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus. Na dinâmica da infecção por DENV-1, em Cx. quinquefasciatus, não foi detectado a presença do vírus da dengue tanto para o grupo tratado quanto para não tratado com antibióticos. Analisando Ae. aegypti, foi observado que os mosquitos tratados com antibióticos obtiveram uma melhora na TI e TDI. Os resultados em relação a expressão de defensina A e cecropina A mostram que o tratamento tanto de Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus com antibióticos, reduz a expressão gênica de Def-A e Cec-A . |