Hábito alimentar de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus e sua implicação na capacidade reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Deus, Juliana Telles de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-07052021-152714/
Resumo: O estudo de hábito alimentar de espécies vetaras de doenças, ou potencialmente vetoras, indica os organismos envolvidos na transmissão e manutenção das doenças. Com a expansão de áreas urbanas e consequente aglomeração humana, como acontece no município de Marília, criou-se ambiente propício para a criação de mosquitos adaptados à essa situação. Esse trabalho teve por objetivo caracterizar o hábito alimentar de culicídeos capturados em área urbana do município de Marília e relacionar com o nível socioeconômico. A técnica utilizada para a identificação do hábito alimentar foi o ELISA (Enzyme Linked lmmunosorbent Assay) considerando quatro hospedeiros (humano, cão, ave e roedor). Entre as espécies coletadas com maior frequência estavam os Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus. Em laboratório foram testados os aspectos da capacidade reprodutiva para fêmeas dessas espécies, alimentadas artificialmente com sangue dos mesmos hospedeiros observados em campo. As espécies coexistem em toda a área mesmo em diferentes níveis socioeconômicos. A não concorrência pode ser explicada por apresentarem perfis hematofágicos distintos. Diferentemente do Ae. aegypti, o Cx. quinquefasciatus é espécie eclética quanto as fontes de hematofagia, no entanto apresentou maior frequência de repastas sanguíneos em roedores. Os Ae. aegypti se mostraram essencialmente antropofílicos.