Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Luzimar Rocha do Vale |
Orientador(a): |
Werneck, Guilherme Loureiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40048
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Resumo: |
A leishmaniose visceral ou Kala-Azar, como é conhecida na Índia, é uma doença infecciosa crônica, grave e que apresenta alta letalidade quando não tratada. Esse estudo analisou conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) em relação à leishmaniose visceral. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado a partir de dados primários coletados por meio de um questionário aplicado a médicos e enfermeiros da Estratégia Saúde da Família em São Luís, Maranhão. O tamanho da amostra foi calculada tomando o número de equipes de ESF e estimada em 182 profissionais. Dentre os 98 elegíveis para a categoria de enfermagem, houve 18 perdas e 4 recusas, totalizando uma amostra final de 76 respondentes (77,5%, dos elegíveis). Para a categoria de médicos (as), de um total de 84 elegíveis, houve 22 perdas e 10 recusas, totalizando uma amostra de 52 questionários respondidos (61,9% dos elegíveis). Os profissionais foram abordados por meio de questionário autoaplicável. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho a outubro de 2017. A população deste estudo constitui-se, portanto, de 128 profissionais de saúde, distribuídos da seguinte forma: 76 enfermeiros (as) e 52 médicos (as). Os questionários foram estruturados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. Após organização e finalização do banco de dados com as variáveis de interesse, este foram exportados e analisados no programa estatístico R versão 3.3.1. O projeto foi apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – CEP/ENSP da Fundação Oswaldo Cruz e aprovado com parecer nº 2.089.299 e CAAE 67317317.2.0000.5240. A adesão ao estudo foi maior por parte dos enfermeiros. Quanto ao conhecimento acerca de LV, verificou-se que a maioria dos profissionais foi classificado como tendo conhecimento parcialmente adequado (regular) em ambas as categorias enfermeiros e médicos com resultados bem semelhantes com 60% e 51,9% respectivamente. A atitude dos enfermeiros e médicos foi classificada majoritariamente como inadequada (fraca) para ambas as categorias, porém observa-se que os enfermeiros apresentaram um percentual maior de 71% e os médicos um percentual menor 50%. Quanto à prática em relação à LV, esta foi classificada como parcialmente adequada para 59,2% dos profissionais de enfermagem e 71,1% para os profissionais médicos. Com base nos dados analisados sugere-se estabelecer estratégias de capacitação direcionada para os profissionais da atenção básica, maior envolvimento da vigilância do município com relação à prevenção e controle a LV, implementar um fluxo no sistema de saúde para diagnóstico e tratamento de casos da doença, estimular o maior envolvimento das equipes da ESF através da demonstração dos resultados da pesquisa para que possa ser melhorada suas atitudes, validação do instrumento construído pela pesquisadora permitindo sua replicabilidade em novos estudos, visto que a metodologia CAP consegue identificar e quantificar os problemas de saúde que comprometem o controle das doenças. |