Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Jozelma Pereira Barros de. |
Orientador(a): |
Oliveira, Sydia Rosana de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54364
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Resumo: |
A Leishmaniose Visceral Humana (LVH) é uma doença negligenciada de grande relevância mundial. Apesar disso e de todo avanço da tecnologia e dos estudos nesta área, ainda não se conseguiu avançar no tratamento e controle da doença. Destaca-se como barreira, a lacuna entre o conhecimento teórico e a prática dos profissionais de saúde em relação ao manejo clínico da LVH. Neste sentido, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe a construção de estratégia de ação para reduzir o “hiato” entre o conhecimento produzido e sua tradução na prática clínica. Esta proposta denomina-se: translação do conhecimento (TC) e é definida como um processo dinâmico e interativo que abrange todas as etapas do conhecimento. A XI Região de Saúde de Pernambuco é endêmica para a LVH. Assim, objetivou-se analisar a TC no manejo clínico da LVH pelos médicos e enfermeiros desta região. O estudo se deu por meio de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, com um roteiro para coletar as informações dos casos de LVH notificados no SINAN entre os anos de 2015 a 2018; e uma pesquisa de campo do tipo exploratória, descritiva e transversal de abordagem quanti-qualitativa, por meio de um questionário semiestruturado. Foram entrevistados 71 enfermeiros (as) e 62 médicos (as). Apesar de ser uma região endêmica, apenas (56,4%) sabiam da presença de casos de LVH nos municípios. Pouco mais da metade se sente seguro para identificar os sinais e sintomas da doença. Muitos desconhecem os métodos de diagnóstico e tratamento da LVH, o que pode ter contribuído para o baixo número de casos notificados na atenção básica. A maioria atribui a qualidade da prática clínica e o melhor prognóstico do paciente a incorporação do conhecimento científico mas, quase um terço afirma não utilizar. Assim, torna-se necessário uma articulação entre governo e serviço para implementarem propostas de educação permanente na regional, com o intuito de vencer as barreiras existentes para a TC no manejo clínico da doença . |