Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Aline Maria Andrade de |
Orientador(a): |
Sousa, Isabela Cabral Félix De,
Cunha, Livia Mascarenhas de Paula |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60729
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Resumo: |
O uso da mediação humana em Museus e centros de ciência e tecnologia, tem se tornado cada dia mais comum e diversos estudos apontam a mediação humana como sendo de extrema importância no cotidiano destes espaços. O mediador pode ser considerado, portanto, a humanização dos espaços em que atua, apresentando-se como vínculo direto entre a instituição e o público visitante. No entanto, esta estratégia tão cara aos espaços, pode ser bastante afetada pelas regras de distanciamento social e sanitárias, vigentes em um contexto pandêmico, o que foi o caso de museus em todo o mundo, com o surgimento da pandemia de COVID-19. Tendo em vista que a mediação humana nos museus e centros de ciência e tecnologia mostra-se muito central e, considerando as mudanças impostas por uma pandemia, o presente estudo buscou compreender, a partir da visão dos atores sociais envolvidos neste contexto, as dificuldades enfrentadas e perspectivas da mediação humana na Casa da Ciência — Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a partir das demandas impostas pela pandemia causada pelo vírus (SARS-CoV 2).Esta pesquisa tem como base uma investigação orientada pelos padrões da pesquisa qualitativa e, à luz de análise documental e da análise de conteúdo de Bardin, debruçou-se sobre entrevistas semiestruturadas com os mediadores e servidores da Casa da Ciência da UFRJ; e de documentos disponibilizados pela instituição. Assim, buscando compreender como se estrutura a mediação na Casa da Ciência, as atividades desenvolvidas no período da pandemia entre 2020 e 2021 e, as percepções da equipe de mediadores e servidores que lidam diretamente com eles sobre os efeitos da pandemia na mediação. Os dados obtidos descortinaram a situação complexa onde todos estavam inseridos, especialmente os mediadores, por conta dos reflexos da pandemia em suas vidas pessoal, acadêmica e nas perspectivas quanto à própria atuação como mediadores. Aspectos como a saúde mental dos estudantes, a dificuldade nos estudos e conclusão do curso, os impactos financeiros na família e a saudade do contato com o público ficaram evidentes nas falas. As perspectivas quanto ao futuro da mediação em museus e centros de ciência foram abordadas tanto pelos mediadores quanto pelas servidoras entrevistadas e, além disso, muitos relatos dos impactos positivos da atuação como mediador no cotidiano dos estudantes foram apresentados. Por fim, acreditamos que este trabalho poderá contribuir com uma visão ampliada sobre a mediação em um museu de ciência durante a pandemia, bem como os desafios enfrentados pela equipe no processo de luta pela permanência da instituição, mesmo em situações tão adversas |