Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Noronha, Joyce Teixeira de |
| Orientador(a): |
Saad, Maria Helena Feres,
Cardoso, Claudete Aparecida Araújo |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61062
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, geradora de muitos dos problemas enfrentados pela saúde pública mundial, por ser a principal causa de morte entre as doenças infecciosas. Seu manejo segue desafiador, em especial na faixa etária pediátrica, devido ao caráter paucibacilar da doença, limitando a acurácia dos métodos diagnósticos disponíveis. Assim, biomarcadores alternativos que possam auxiliar no diagnóstico é uma demanda clínica. Estudos anteriores em adultos, mostraram resposta diferenciada para TB ativa versus infecção latente da tuberculose (ILTB) por subtipos de IgG, a diferentes antígenos micobacterianos, associados ou não à latência. No presente estudo, propomos avaliar a resposta imunológica de dois destes antígenos (Ag) na população pediátrica. Para tal, 72 amostras de soro de crianças e adolescentes, com TB ativa, ILTB e controle saudáveis expostos a TB (HC) foram avaliados pelo método imunoenzimático (ELISA), quanto a imunorreatividade de subclasses de IgG, frente aos Ags Rv3353 e Rv2034, associados a TB ativa e à infecção ou latência, respectivamente. Reatividade média elevada de IgG1-Rv3353 e IgG3-Rv 3353 na TB, em comparação aos HC, porém sem diferença para o grupo ILTB (p>0,5), foram evidenciadas. Interessantemente, reatividade média de IgG4- Rv2034 foi mais elevada em direção ao grupo HC (p=0,047), sugerindo um fator protetivo contra a doença ativa. Em análises da curva ROC, obteve-se sensibilidades (S) moderadas para IgG1-Rv 3353 e IgG3-Rv 3353, 40% a 43,2% e baixa para IgG4-Rv 2034 (11,4%), com especificidades (Sp) ≥70%. A combinatória dos resultados levou a um aumento da S (55,5%), diminundo a Sp (≤63 %). Notavelmente, combinação da positividade dos biomarcadores com os testes convencionais mostrou que a sorologia adiciona positividade na detecção da TB, principalmente entre aqueles com resultados negativos ao teste de rotina dignóstica, e a restringe nos grupos ILTB e HC. Estes biomarcadores, por primeira vez descritos em grupo pediátrico, embora se caracterizem imperfeitos como produto alvo para indicar suspeitos de TB, têm potencial para auxiliar no diagnóstico da TB ativa. Todavia, entre os ILTB e HC, estudo prospectivo é necessário para determinar risco de evolução para TB ativa entre os positivos e se a positividade de IgG4-Rv2034 se constitui em fator de proteção |
