Avaliação da resposta imune de genes da via de sinalização Toll em Anopheles aquasalis infectado por Plasmodium vivax.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Menezes, Alexandre de Souza
Orientador(a): Velásquez, Claudia Maria Ríos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49713
Resumo: A malária é uma doença transmitida por mosquitos anofelinos fêmeas e está presente na maior parte dos países tropicais e subtropicais. Mesmo havendo um grande progresso para controle e eliminação em alguns lugares do mundo, as medidas aplicadas não são totalmente eficazes, além do mais, ainda não foi possível desenvolver vacinas ou terapias eficazes para eliminação da doença. O estudo das interações patógeno-vetor é um ponto importante na busca de novas moléculas que possam ser utilizadas para o desenho de estratégias de controle, tais como o desenvolvimento de drogas e vacinas de bloqueio de transmissão. Neste trabalho, exploramos marcadores imunológicos em Anopheles aquasalis infectados com sangue de paciente com Plasmodium vivax por processo de infecção artificial por membrana. Nós avaliamos a expressão de genes da via Toll. O supressor da cascata: o gene Cactus, um gene efetor: Cecropina que atua como um peptídeo antimicrobiano; e a serino protease Clip que atua como uma enzima proteolítica. Na avaliação dos genes por qPCR observamos que para Cactus houve maior expressão no 2º dia após a infecção comparado ao grupo não infectado p = 0,0004 período que os oocinetos estão atravessando as células do epitélio do intestino. Avaliando o efeito do silenciamento do gene Cactus na infecção, as médias foram 3.9 e 5 para os grupos dsB3M e dsCactus, respectivamente. Após silenciamento de Cactus observamos uma indução na expressão de Cecropina 36h após silenciamento e uma maior expressão em 48h que foi 4 vezes maior que o grupo dsB33M. A expressão de Clip entre o grupo dsCactus e SI foram bem similares, no grupo SI a expressão em 48h foi 2,6 vezes maior que o grupo não infectado. Nossos dados fornecem informações importantes sobre a participação de Cactus na fase inicial da infecção e uma relação entre o peptídeo antimicrobiano Cecropina e a via Toll.