Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Vanessa Barbosa Rosa |
Orientador(a): |
Lopes, Stefanie Costa Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46583
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Resumo: |
Plasmodium vivax é o parasita da malária mais difundido geograficamente, causando malária principalmente fora da África subsaariana. Casos graves e mortes por malária vivax têm sido relatados nos últimos anos. A princípio acreditava-se que eventos como citoaderência e formação de rosetas eram restritos ao P. falciparum, como sendo seus principais fatores de virulência. No entanto, atualmente há evidências que apoiam a ideia de que P. vivax sofre o fenômeno de citoaderência e o processo de formação de rosetas foi descrito há mais de 20 anos em P. vivax. Entretanto poucos estudos foram feitos até hoje para investigar este fenômeno em P. vivax a fim de correlacionar o evento com a patogênese da doença. Assim o papel preciso das rosetas na patogênese da malária ainda permanece controverso. Por essa razão, o objetivo deste estudo é avaliar o papel do fenômeno de rosetas na transmissão do parasita ao vetor na malária vivax. Os ensaios foram realizados a partir do isolamento de gametócitos de P. vivax provenientes de amostras de sangue periférico de pacientes infectados, posteriormente foram feitos ensaios de roseteamento in vitro seguido de infecção experimental em Anopheles aquasalis para determinar a taxa de infectividade através da quantificação de oocistos do intestino médio do mosquito após 7 dias de infecção. Todas as amostras testadas foram capazes de formar rosetas com taxa de roseteamento variando entre 5,8 a 27%. Quanto a infectividade, observou-se que a taxa e intensidade de infecção é maior em isolados em formação de rosetas quando comparados com os que não formam rosetas. Além disso, foi realizado análise enzimática das enzimas digestivas do intestino do mosquito e correlacionà-la com o fenômeno de roseteamento. Por conseguinte, este estudo visa responder perguntas sobre o impacto do fenômeno de roseteamento de Plasmodium vivax na transmissão do parasita ao vetor e com isso portanto cooperar como uma ferramenta para estudos a posteriori que visem medidas alternativas de controle da transmissão da malária. |