Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Scandiuzzi, Maria Cristina de Paula |
Orientador(a): |
Elias, Flávia Tavares Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49251
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é a segunda causa de morte por câncer no Brasil, o diagnóstico é tardio, com poucas chances de cura. A morbimortalidade pode ser reduzida com programas de rastreamento. OBJETIVO: Analisar estratégias para rastreamento do câncer colorretal, visando elaborar recomendação para o Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Overview de revisões sistemáticas com busca em sete bases de dados da literatura científica entre 09 a 11/2016. RESULTADOS: De 760 revisões, 28 atenderam aos critérios de inclusão e dez foram eleitas por apresentar média e alta qualidade. Não foram encontradas revisões ou estudos primários em países de média renda. Os achados mostraram que o rastreamento da população acima de 45 anos, com teste de sangue oculto nas fezes baseado em guaiaco reduz a mortalidade em 16%; eventos adversos relacionaram-se à investigação complementar. A principal barreira de implementação reside na adesão ao teste de rastreio, influenciada por necessidade de dieta, manuseio de fezes, forma de distribuição do teste e intervenções entre a equipe de saúde e população. Barreiras estruturais também foram relatadas. A participação do indivíduo na realização do teste imunoquímico de sangue oculto nas fezes foi maior quando comparado ao teste baseado em guaiaco (RR 1,21; IC 95% 1,09-1,33). CONCLUSÃO: O rastreamento com testes não invasivos reduz a mortalidade por câncer colorretal. Questões de implementação são decisivas para o impacto do rastreamento nos indicadores de saúde. Programas organizados de base populacional produzem maior equidade de acesso. |