Estudo das proteínas p53, Ciclina-D1, β-catenina, APC e c-myc em tecido tumoral de pacientes com câncer colorretal e gástrico com suspeita de Síndrome de Lynch pelos critérios de Bethesda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marculino, Tais Fernanda Santos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6051967
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52560
Resumo: O câncer colorretal (CCR) é mundialmente uma das neoplasias mais frequentes. A maioria destes tumores são esporádicos, no entanto, entre 10-15% apresentam histórico familiar. A síndrome de Lynch (SL), umas das causas de CCR hereditário, pode ser diagnosticada em 5-6% dos pacientes. Pacientes com SL também podem ter câncer gástricos (CAG). Os indivíduos portadores desta síndrome apresentam mutações nos genes de reparo do DNA (MMR), MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. A expressão das proteínas p53, ciclina D1, β-catenina, APC e c-myc, envolvidas no ciclo celular e na carcinogênese pode influenciar o comportamento das alterações dos genes de reparo do DNA. Objetivo: Estudar a expressão das proteínas p53, Ciclina D1, β-catenina, APC e c-myc em pacientes com CCR, com pelo menos um dos critérios de Bethesda positivos. Comparar a expressão destas proteínas com a presença ou não da expressão das proteínas de reparo de DNA. Casuística e Métodos: Foram incluídos 70 indivíduos com CCR e gástrico com pelo menos um dos critérios de Bethesda positivos. Foram estudados nestes tumores a expressão proteica dos genes de reparo MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2 e análise do p53, ciclina D1, β-catenina, APC e c-myc por imuno-histoquímica. Resultados: A imunoexpressão negativa de MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2 foi respectivamente de 38,7%; 17,7%; 26,22% e 48,38%. Houve uma associação negativa entre PMS2 negativo e idade, e associação positiva entre PMS2 negativo e APC positivo. Encontramos também uma redução de 7% à cada ano de idade na chance de ter PMS2 negativo. Ter APC positivo aumentou em 4 vezes a chance de ter PMS2 negativo. Conclusões: Observou-se expressões das proteínas p53, β-catenina, APC, ciclina D1 e cmyc em tecidos de CCR e CAG independentemente da ausência de marcação das proteínas MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. Atualmente pouco se sabe sobre as múltiplas interações e influências mútuas destas proteínas e sobre os mecanismos responsáveis por estas anormalidades que contribui para o estabelecimento de múltiplos defeitos genético/proteicos, os quais são necessários para promover a progressão tumoral e malignidade.