Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Mariana Pereira |
Orientador(a): |
Rocha, Jessica Norberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46024
|
Resumo: |
Diante da necessidade de garantir o direito de todas as pessoas, a ter acesso à informação, conhecimento, cultura e lazer, voltamos nossa atenção para os museus e centros de ciências, que são importantes atores na área de divulgação científica. Nesta pesquisa, de caráter qualitativo, estudamos como ocorre a visitação de dois grupos de pessoas com deficiência visual a dois museus de ciências universitários: o Museu da Geodiversidade (UFRJ) e a Casa da Descoberta (UFF). O primeiro grupo se configura como um grupo de visitantes engajados (VEs) com a área de museus e acessibilidade cultural \2013 por serem pessoas que trabalham e/ou estudam na área \2013 e o segundo grupo de visitantes pouco engajados (VPEs), configurando relações menos aprofundadas com o universo museal. A coleta de dados foi realizada com três atores que atuam diretamente na experiência museal: os dois grupos de visitantes com deficiência visual, um mediador de cada instituição e as coordenadoras desses museus. Utilizamos o método da \201Ccâmera subjetiva\201D para coleta de dados das visitas dos grupos de pessoas com deficiência visual e, a fim de conhecer os sujeitos da presente pesquisa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas em profundidade com os visitantes, bem como com os mediadores e coordenadoras das duas instituições visitadas. Buscamos compreender quais são as principais estratégias de acessibilidade arquitetônica/física atitudinal, comunicacional e barreiras encontradas pelos dois grupos participantes da pesquisa. Os resultados obtidos demonstram uma grande presença da acessibilidade atitudinal \2013 muitas vezes ligada a superação de barreiras \2013 e da acessibilidade física \2013 relacionada ao toque e a maneira como os grupos interagem e enxergam o mundo. A acessibilidade comunicacional representa um desafio a ser superado pelas instituições, assim como as barreiras apontadas pelos grupos de visitantes a partir de suas perspectivas e experiências. Almejamos, por fim, reforçar a necessidade de se implementar ações que visam, acima de tudo, o protagonismo e maior autonomia dos visitantes com deficiência visual, sendo construída conjuntamente com eles. |