Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paula Júnior, Francisco José de |
Orientador(a): |
Silva, Erica Tatiane da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49597
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Resumo: |
Objetivo: Estimar a incidência de hospitalizações e óbitos por influenza no Brasil no período de 2010 a 2016, segundo sua distribuição temporal, região geográfica e faixa etária, de modo a disponibilizar uma ferramenta para monitoramento da carga desta doença pelo Ministério da Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo de estimativa de incidência, baseado na metodologia de Descalzo et al. (2016), com uso dos dados secundários referentes a: 1) altas e óbitos hospitalares por pneumonia e influenza do Código Internacional de Doenças (CID-10 J09 a J18), obtidos do Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), respectivamente; 2) positividade de influenza, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Influenza web); 3) projeções do censo populacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) após 2010, para a estimativa da população sob risco por região geográfica. Estimou-se a incidência de hospitalizações e óbitos por influenza, seguida da meta-análise para a incidência total do período, para cada região e faixa etária. Resultados: Anualmente, houve em média 92.237 (±24.253) hospitalizações e 22.870 (±7.459) óbitos por influenza. A maior incidência de hospitalização ocorreu entre os \226565 anos 258,6 (IC 95% 208,9-308,4) e <5 anos 180,1 (IC 95% 156,9-203,4) por 100 mil habitantes. A região Sul teve a maior incidência em todas as faixas etárias \22655 anos, nos <5 foi maior no Centro-Oeste. Para os óbitos, a incidência foi maior entre os indivíduos \226565 anos e de 50 a 64 anos \2013 142,9 (IC 95% 110,3-175,5) e 22,1 (IC 95% 18,3- 25,9) por 100 mil habitantes, respectivamente \2013, com maiores incidências nas regiões CentroOeste, Sudeste e Sul nas faixas etárias \226515 anos. Conclusão: A estimativa da incidência de hospitalizações e óbitos por influenza é importante para o monitoramento e resposta da vigilância epidemiológica no Brasil, além de fornecer dados para o entendimento da carga global da doença. São necessários estudos adicionais para investigar fatores associados às diferenças regionais e nos grupos etários, bem como, um modelo que ajuste os dados da vigilância epidemiológica tornando o cálculo de incidências mais oportuno. |