Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lenz, Solange Maria |
Orientador(a): |
Camacho, Luiz Antonio Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24387
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Resumo: |
Em junho de 2009 a Organização Mundial da Saúde decretou pandemia a situação mundial da influenza causada pelo vírus A(H1N1)pdm09 considerando a letalidade e a forma como esta se espalhava. Para tentar contê-la foram produzidas vacinas que obtiveram registros das autoridades regulatórias em condições especiais. As vacinas começaram a ser utilizadas sem que houvesse ainda resultados sobre imunogenicidade nas diversas faixas etárias. Aproveitando os prazos da campanha de vacinação, foi realizado um estudo que acompanhou uma coorte de voluntários, profissionais da saúde de uma instituição pública no Rio de Janeiro, Brasil. Esta coorte (n = 70) era o grupo controle de um estudo randomizado para avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina em voluntários HIV positivo. Todos eram, portanto, soronegativos para HIV. Testes de inibição de hemaglutinação em soros pré-vacinais evidenciaram que 16 dos voluntários (22,9%) já apresentavam níveis de anticorpos contra A(H1N1)pdm09 iguais ou maiores que 1:32 (soroproteção). As amostras de sangue de 67 voluntários coletadas entre o 21º e o 37º dia pós-vacinação mostraram taxa de soroconversão de 74,6%. A distribuição dos títulos mostra um deslocamento para a zona de soroproteção do dia zero para o dia 21, mantido no dia 42. A proporção de soroconversão foi maior nas mulheres e nos mais velhos, sem significância estatística. A proporção de soroconversão foi menor do que a observada na maioria dos estudos publicados. Variações nos métodos parecem explicar, em parte, as discrepâncias. Este trabalho aponta a necessidade de métodos laboratoriais de maior acurácia para permitir avaliações precisas do desempenho de vacinas contra influenza, que não dependam da detecção de casos confirmados. Correlatos sorológicos de proteção para as novas subcepas ainda necessitam ser avaliados. |