Gestão da assistência farmacêutica em desastres: um estudo em três municípios Fluminenses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Paula Pimenta de
Orientador(a): Castro, Claudia Garcia Serpa Osorio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24411
Resumo: Em janeiro de 2011 a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro sofreu o pior desastre natural da história do Brasil. Neste sentido, a preparação para desastres deve ser realizada em diversos frentes, inclusive o setor saúde. A assistência farmacêutica faz parte dos serviços disponíveis à população que utiliza o Sistema Único de Saúde, e sua má gestão é capaz de ampliar o dano dos eventos sobre a população. Objetivou-se descrever e analisar a preparação da assistência farmacêutica para desastres em municípios da Região Serrana Fluminense, recentemente acometidos por desastres. Para tal, foi realizado um estudo de caso em três municípios da Região Serrana fluminense. Foram analisadas fontes documentais, matérias jornalísticas e bases de dado de acesso público, além de entrevistas a atores-chave da AF e da DC municipais através de um instrumento baseado em um modelo lógico e indicadores desenvolvidos em estudo anterior. Foram identificadas poucas medidas de preparação da assistência farmacêutica nos municípios estudados, evidenciando dificuldades de implantação e desempenho e falta de coordenação entre a assistência farmacêutica e a defesa civil. Os setores estudados reafirmaram a divisão das ações relacionadas à assistência farmacêutica em desastres e não reconheceram a necessidade de coordenação e do estabelecimento de protocolos de ação. Apesar da ocorrência anterior de desastres e da expectativa de sua repetição, não existiam listas com informações sobre desastres anteriores que pudessem ser utilizadas para a programação em eventos futuros. Ainda que o histórico da região esteja ligado a eventos que redundaram em desastres, a gestão da assistência farmacêutica municipal não foi capaz de preparar-se. Espera-se que o estudo da preparação da assistência farmacêutica nesses municípios elucide aspectos a enfrentar e situações a evitar em outros municípios brasileiros sob risco de desastres.