Capacidade de resposta da assistência farmacêutica hospitalar frente à emergência sanitária imposta pela COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Siqueira, Nadielle Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27215
http://dx.doi.org/10.22409/PPG-GAFAR.2021.mp.10893361607
Resumo: Desastres e emergências são eventos importantes na história da humanidade que causam perturbação no funcionamento das comunidades, ocasionando danos à saúde e às propriedades. Atualmente o mundo experimenta a pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 identificado em dezembro de 2019 na China. A forma com que o sistema de saúde é afetado e responde, determina a intensidade dos danos causados por este vírus. Desta forma, este estudo teve como objetivo analisar a disponibilidade de serviços e recursos humanos de farmácia hospitalar em municípios do estado do Rio de Janeiro com diferentes características de vulnerabilidade socioeconômica, frente à pandemia de COVID-19. Foi desenvolvido um modelo para análise da Assistência Farmacêutica hospitalar baseado na literatura. O modelo foi aplicado nos 468 hospitais gerais e especializados do estado, considerando três cenários de tensionamento da estrutura hospitalar: demanda mínima, máxima, e demanda da COVID-19. Além disso, foram descritas as características socioeconômicas dos municípios e regiões de saúde, além dos dados relativos à pandemia de COVID-19. A maioria dos hospitais analisados não atendiam ao quantitativo mínimo de farmacêuticos calculado por intermédio do modelo para nenhum dos três cenários. A classificação de segurança hospitalar mostrou que a maioria das unidades possuía baixa segurança frente a ocorrência de desastres e Emergências de Saúde Pública tais como a COVID-19. Os hospitais com Administração Pública tiveram melhor desempenho nos indicadores de força de trabalho da assistência farmacêutica hospitalar. Diante das análises realizadas, nota-se a importância da preparação dos serviços de saúde para que possam responder de maneira adequada às demandas em variados cenários sanitários. Estima-se que o modelo seja útil no contexto da COVID-19, que tende a demandar muito dos sistemas de saúde, mas também em outros contextos, uma vez que a assistência farmacêutica hospitalar é imprescindível ao bom funcionamento de todos serviços de saúde.