Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rego, Sábata Rodrigues de Moraes |
Orientador(a): |
Dantas, André Vianna |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
EPSJV
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46213
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Resumo: |
O presente estudo aborda a greve dos trabalhadores terceirizados da saúde pública do município o Rio de Janeiro, realizada entre 2017 e 2018, em sua relação com as crises e as lutas contemporâneas da classe trabalhadora. Tomando como método o materialismo histórico dialético, explicitamos as condições materiais e históricas onde este fenômeno social particular se desenvolve. Destacamos as transformações na relação capital-trabalho que caracterizam o período de ascensão e crise do neoliberalismo entre o segundo terço do século XX e o momento presente (2020), e as formas de organização e luta da classe trabalhadora neste processo. Observamos, ainda, como o avanço neoliberal sobre a formulação e execução de políticas públicas incide particularmente sobre o Sistema Único de Saúde, tomando como caso de estudo a expansão da Atenção Primária à Saúde no Rio de Janeiro (2009-2016). A mobilização dos trabalhadores terceirizados é um processo em curso, que se inicia a partir de pautas econômicas de caráter corporativo, em que se faz presente a organização sindical por categoria profissional. O “Nenhum Serviço de Saúde a Menos”, coletivo fundado por estes trabalhadores em 2017, é uma importante estratégia dos grevistas para construção das pautas e lutas das diversas categorias que compõem os serviços de Atenção Primária e Atenção Psicossocial da rede municipal. Destacamos como desafios na realização desta greve a fragmentação dos trabalhadores no setor e a compreensão dos grevistas sobre os instrumentos e estratégias políticas de luta historicamente construídas pela classe trabalhadora. |