Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Silva, Evandro Moraes |
Orientador(a): |
Franke, Carlos Roberto,
Pontes-de-Carvalho, Lain Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33946
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Resumo: |
A leishmaniose visceral é endêmica no Estado da Bahia, ocorrendo com uma das maiores incidências no País. Embora o suíno esteja constantemente presente nas áreas endêmicas, é desconhecido seu papel na epidemiologia da leishmaniose visceral. Com o fim de esclarecer algo neste aspecto, foi realizado um inquérito sorológico numa amostragem da população suína de Jequié, usando-se testes de ELlSA (o ELlSA I utiliza um lisado de promastigotas (Leishmania chagasl) como antígeno, e o ELlSA II utiliza a proteína recombinante rK39 como antígeno), ambos expostos a um conjugado anti IgG de suíno ligada a peroxidase. Foram também feitas pesquisas do parasito em esfregaços de tecido, tentativas para o isolamento em meio de cultura para identificação de leishmanias em amostras de fígado e pele do animal. Em alguns animais soropositivos foram feitos xenodiagnósticos com triatomíneos e flebotomíneos. Foi realizado também um estudo experimental objetivando verificar a susceptibilidade do porco doméstico à infecção por L chagasi e acompanhar a evolução da resposta imune humoral dos animais. O ELlSA I resultou em 41,3% de positivos (38/92) e ELlSA 11 em 51 ,1% positivos (47/92); contudo não foi isolado nem identificado Leishmania sp. dos animais. O Sus scrofa domesticus tem baixa susceptibilidade a infecção por L chagasi e tem a capacidade de responder à exposição ao parasito produzindo anticorpos circulantes. |