Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marchon, Simone Grativol |
Orientador(a): |
Mendes Júnior, Walter Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12823
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Resumo: |
Objetivo: Esta tese buscou contribuir para a melhoria da qualidade do cuidado, adaptando metodologias para avaliar a ocorrência de incidentes na APS no Brasil. Métodos: A tese se desenvolveu em três etapas. Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados bibliográficas: Pubmed, Scopus, Lilacs, Scielo e Capes, de 2007 até 2012, nos idiomas português, inglês e espanhol. Em seguida foi organizado um painel com especialistas, baseado na metodologia Delphi, para adaptação do estudo Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME) ao contexto brasileiro. Na última etapa procurou-se avaliar a ocorrência de incidentes no cuidado ao paciente da APS, através de um questionário adaptado para o contexto brasileiro, em que vinte profissionais de saúde que trabalham em unidades da estratégia da saúde da família foram convidados a registrar de forma anônima e confidencial, incidentes ocorridos com os pacientes. Resultados: Na etapa um foram selecionados 33 artigos: 26% relativos a estudos retrospectivos; 44% a estudos prospectivos; 30% a estudos transversais. Os tipos de incidentes mais encontrados na APS estavam associados à medicação e diagnóstico. O fator contribuinte mais relevante foram falhas de comunicação entre os membros da equipe de saúde. Na etapa dois o processo de tradução e adaptação do estudo australiano PCISME para o contexto brasileiro foi realizado por um painel de especialistas, em cinco etapas. Na etapa três foram identificados oito tipos de erros, sendo o erro administrativo o mais frequente. A comunicação foi citada como o fator contribuinte mais comum para ocorrência de incidente na APS (53%). A taxa de incidência envolvendo todos os incidentes foi de 1,11% (125/11.233). A taxa de incidentes que não atingiram os pacientes foi de 0,11% (13/11233). A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes, mas não causaram dano foi de 0,09% (10/11.233). A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes e causaram dano (EA) foi de 0,90% (102/11.233). Conclusão: O tema segurança do paciente na APS vem crescendo de importância nas principais organizações internacionais de saúde. Já no Brasil o tema ganhou mais visibilidade, em função do Programa Nacional de Segurança do Paciente, lançado pelo Ministério da Saúde em 2013, que incluiu a APS. Os incidentes também ocorrem na APS como apontam os estudos em países em desenvolvimento. Entretanto deve-se considerar que as pesquisas neste campo ainda são incipientes. Novos estudos devem entrar na agenda da política de saúde brasileira, em busca do cuidado mais seguro. |