Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cacciari, Pâmella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18102024-144318/
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Resumo: |
Introdução: A segurança do paciente vem sendo discutida por gestores/profissionais frente à necessidade de mitigar a ocorrência de eventos adversos. Na atenção primária à saúde (APS) essa discussão torna-se, ainda, mais premente, devido ao alto volume de atendimentos, tornando-se crucial a implementação de uma cultura de segurança do paciente (CSP), a fim de que a qualidade assistencial seja consolidada. Objetivo: Avaliar a CSP na rede da APS, de um Município da região do Oeste Paulista. Método: Estudo quantitativo, transversal e correlacional; realizado na APS, do Município de Presidente Prudente (SP). A população foi constituída por 206 profissionais, lotados tanto na Estratégia Saúde da Família (ESF) como nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os dados foram coletados de dezembro de 2019 a março de 2020 e de dezembro de 2020 a março de 2021, por meio do questionário Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária e analisados pela estatística descritiva, testes de associação e de correlação. Os aspectos éticos foram observados mediante a Resolução 466/2012. Resultados: Quanto às características profissionais: 121 (84%) atuavam na ESF e 49 (87,1%) em UBS há mais de três anos; a carga horária predominante foi de 33 a 40 horas semanais e referente à categoria profissional destacaram-se os agentes comunitários de saúde 58 (40,3%) nas ESF e os médicos 16 (25,9%) nas UBS. Concernente à CSP as dimensões Questões relacionadas a segurança do paciente e qualidade, Troca de informações com outras instituições e Seguimento da assistência ao paciente apresentaram os melhores escores, com 94,8%, 93,1% e 89,8%, respectivamente; em contrapartida a dimensão Pressão e ritmo de trabalho apresentou o menor escore. Comparando as dimensões da CSP entre a ESF e a UBS houve diferenças significativas nas dimensões Treinamento da equipe (0,0281); Comunicação aberta (0,0001); Comunicação sobre o erro (0,0004); Apoio dos gestores na segurança do paciente (0,0094); Aprendizagem organizacional (0,0018) e Percepção geral da segurança do paciente e qualidade (0,0009). As dimensões de CSP apresentaram resultados significativos na associação com tempo de serviço, jornada de trabalho semanal e categoria profissional. Ao correlacionar as dimensões foi identificada correlação positiva moderada entre: Treinamento da equipe e Trabalho em equipe (r = 0,44); Pressão no trabalho e ritmo e Trabalho em equipe (r=0,40), Pressão no trabalho e ritmo e Treinamento da equipe (r=0,45), Comunicação aberta e Seguimento da assistência ao paciente (r=0,43), Comunicação aberta e Comunicação sobre o erro (r = 0,58), Aprendizagem organizacional e Treinamento da equipe (r = 0,43), Aprendizagem organizacional e Processo de trabalho e padronização (r= 0,47), Aprendizagem organizacional e Comunicação aberta (r = 0,42), Aprendizagem organizacional e Comunicação sobre o erro (r = 0,55), Percepção geral da segurança do paciente e qualidade e Aprendizagem organizacional (r = 0,45), Troca de informações com outros setores e Questões relacionadas à segurança do paciente e qualidade (r = 0,46). Conclusão: Os achados permitiram conhecer os resultados acerca da avaliação da CSP, podendo contribuir para a implementação de intervenções, disseminar a segurança do paciente entre os trabalhadores e reduzir os riscos aos usuários da APS. |