A regulação estatal e a lógica de mercado: a excludente desigualdade no acesso à internet

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Régia Brasil Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/17361
Resumo: No Brasil, há uma desigualdade no acesso à internet que inviabiliza o exercício e a efetividade de direitos, bem como a realização e o proveito dos serviços oportunizados por essa tecnologia. O acesso não é universal, antes massificado. Ele não se distribui de modo equânime entre as regiões e os brasileiros. Existem discrepâncias relevantes quando se analisa o tipo de conexão, dispositivo, velocidade e preço, elementos intrínsecos ao acesso à internet. A hipótese lançada é que a desigualdade em questão decorre da opção normativo regulatória pela prestação do serviço de acesso à internet na modalidade exclusivamente no regime privado. A discussão dessa hipótese se dá pela inquirição sobre como ocorreu a implementação da internet no país, como o Estado e o mercado se estruturaram e ainda se estruturam para viabilizar o acesso a essa tecnologia. Por fim, pela explicitação das principais políticas públicas desenhadas para esse acesso. O objetivo deste trabalho, então, é expor o atual cenário da conectividade, examinar a relação existente entre o regime estatal de regulação e intervenção, o modelo de exploração da internet e a persistente desigualdade nas condições de acesso a essa tecnologia. Em arremate, a abordagem pretendida é alcançada via metodologia dedutiva, calcada em revisão bibliográfica, pesquisas quantitativas, qualitativas e dados oficiais.