DIVERSIDADE DA MICROBIOTA FECAL EM IDOSAS ANTES E DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL E FÍSICO DEVIDO À PANDEMIA DA COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31886
Resumo: Estudos atuais evidenciam o papel da microbiota intestinal na homeostase durante a vida e no processo de envelhecimento. A composição da microbiota é influenciada por diversos fatores como idade, tipo de alimentação e hábitos de vida. Com o surgimento de um novo Coronavírus em 2019, as autoridades governamentais do mundo todo adotaram medidas de contenção da doença como promover o distanciamento físico e social. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo analisar a composição da microbiota fecal de idosas antes e durante o distanciamento social e físico pela pandemia da COVID-19. Ao todo, 15 mulheres com mais de 60 anos forneceram amostras de fezes em dois períodos: antes e após seis meses do início de distanciamento. Foram realizadas as extrações de DNA total utilizando o kit MoBio seguindo as instruções do fabricante e a amplificação e sequenciamento com Illumina Miseq da região hipervariável V3-V4 do gene 16SrRNA. Em média obteve-se 382.232 leituras de cada amostra e a curva de rarefação apresentou platô em cerca de 20 mil leituras. A análise dos amplicons mostrou que Firmicutes e Bacteroidetes representavam a maior parte dos componentes microbianos e que a razão entre esses os Filos apresentou constância em 3 participantes, aumento em 7 e diminuição em 5, indicando a individualidade das amostras pois também não foi possível agrupar as amostras pelos períodos "antes" e "durante" pelos índices de Jaccard, Bray Curtis e Unifrac. Os padrões microbianos se mantiveram entre as amostras durante as coletas. É possível concluir que as mudanças físicas e sociais causadas pela pandemia não causaram mudança padrão na composição da microbiota das idosas, ou seja, houve diferença na composição de algumas participantes, mas não na totalidade, descaracterizando um padrão.