AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS NEUROINFLAMATÓRIOS E NEUROQUÍMICOS EM CAMUNDONGOS SUBMETIDOS A DIFERENTES ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rufatto de Souza, Keila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26094
Resumo: Introdução: A obesidade é resultado de um desequilíbrio energético e tem sido considerada uma epidemia devido ao seu número crescente nos últimos anos. Classificada como uma doença inflamatória crônica de baixo grau, a obesidade possui comorbidades associadas. Assim, estratégias nutricionais são utilizadas com a finalidade de perda de peso, destacando as dietas low carb, dieta cetogênica e jejum intermitente. Essas estratégias podem levar a adaptações metabólicas e comportamentais, estimulando diferentes vias bioquímicas. No entanto, não se tem estudos dos efeitos dessas estratégias no sistema nervoso central, sendo necessários novos estudos a respeito dessa temática. Objetivo: Avaliar parâmetros neuroinflamatórios e neuroquímicos em camundongos submetidos à dieta low carb, dieta cetogênica e jejum intermietente. Métodos: Camundongos machos da linhagem Swiss, com 60 dias de vida, foram divididos em 4 grupos: grupo controle, grupo low carb, grupo dieta cetogênia e grupo jeum intermitente. O experimento teve duração de 15 dias. O peso corporal foi mensurado semanalmente e o consumo alimentar a cada 48h. Após a morte dos animais, a gordura visceral foi removida e pesada, bem como o cérebro foi isolado para análise inflamatória e bioquímica. Resultados: O uso das estratégias low carb, dieta cetogênica resultaram no ganho de peso, acúmulo de gordura mesentérica, epididimal e retroperitonial, sem diferenças significativas para jejum intermitente. Quanto aos parâmetros inflamatórios avaliados nas estruturas cerebrais, houve redução de IL-1β e IL-16. Com relação a dano oxidativo houve aumento de fluorescência de difluoresceína (DCF) e carbonil, assim como, níveis elevados de superóxido dismutase (SOD) e glutationa (GSH). Conclusão: Os resultados encontrados mostram que o uso das estratégias low carb, dieta cetogênica e jejum intermitente não levam a dano neuroinflamatório, mas apresentam dano a nível de estresse oxidativo.