Literatura infantil na perspectiva dos estudos culturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Ivonete Sueli Segala
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3449
Resumo: A presente dissertação tem como tema a literatura infantil na perspectiva dos estudos culturais: por uma infância plural. O estudo discute como a literatura infantil vem abordando, nas produções contemporâneas, questões como: identidade, gênero e etnia. Para tanto, elegeu-se o acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), investigando se a literatura selecionada e distribuída pelo programa contribui para o desenvolvimento de um leitor literário mais crítico; se está afinada com a desconstrução de estereótipos e se está em consonância com os temas sociais e culturais debatidos pela via dos Estudos Culturais, colaborando assim na reorganização das percepções, quanto a um mundo mais plural. A escolha desse programa se deve por considerarmos que os livros passam por um processo minucioso quanto à seleção e indicação dos títulos até chegar ao leitor. Para fundamentar as discussões foram selecionadas cinco obras de literatura infantil destinadas para os primeiros anos do ensino fundamental, de autores nacionais de acordo com os acervos do PNBE de 2008, 2010 e 2012, sendo estas: Maria mole, 2002, de André Neves; O rei maluco e a rainha mais ainda, 2006, de Fernanda Lopes de Almeida; O reino adormecido, 2012, de Leo Cunha; Betina, 2009, de Nilma Lino Gomes, e Obax, 2010, de André Neves. Apesar de ser numericamente reduzido o repertório do PNBE de narrativas que propõem esse debate contemporâneo é possível perceber que este demonstra uma seleção com boa qualidade tanto na linguagem verbal quanto na visual, o que proporciona às crianças mecanismos de autoconhecimento, novas experiências, traduzindo em textos escritos, cores e ilustrações um mundo diverso daquele normativo que exclui possibilidades e diferenças