Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Walter, Flávia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3463
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Resumo: |
Há muito, estamos percebendo uma escassez do inédito e um vasto número de repetições nas artes, repetições de temas, de estilos literários, de gênero, provenientes de diferentes razões e motivações. Assim, não há mais um "novo" e sim um "de novo", como já proclamou Antoine Compagnon, em Os cinco paradoxos da modernidade (1999), ou seja, um novo feito a partir de uma mescla de muitos outros "novos". Nesta perspectiva, vemos, na literatura contemporânea, a volta dos relatos de viagens como maneira de construir as narrativas, já que a viagem nunca deixou de ser um instrumento de autoridade para aquele que narra, e o viajante sempre foi aquele que viu e não somente aquele que ouviu, dando mais "veracidade" aos acontecimentos. Propomos pensar a questão deste narrador viajante nas narrativas intituladas Manigua: novela swahili e Cuaderno de Pripyat do escritor argentino contemporâneo Carlos Ríos, que serão apresentadas neste trabalho. Nesta discussão, procuraremos compreender como o gênero relato de viagem é retomado hoje e quais elementos diferenciais "novos" se entrelaçam como os "tradicionais" deste gênero, com destaque à confusão de tempos/espaço. Assim, o presente estudo buscará analisar o procedimento que Carlos Ríos utilizou para conduzir seus relatos a partir de sua "fábrica de realidade" termo proposto por Josefina Ludmer |