Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Danilo de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-20092012-094242/
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Resumo: |
Novas alternativas são necessárias para controlar o mosquito transmissor da dengue, como a manipulação genética. Baseada na técnica do inseto estéril (SIT) que compreende a esterilização, a criação em massa e a liberação de grandes números de insetos machos estéreis em uma área alvo, a tecnologia RIDL, baseada em SIT, compreende criação em massa e liberação de mosquitos machos que carregam gene letal para sua prole, neste caso a linhagem OX513A de Aedes aegypti é testada nesse projeto, através da avaliação em testes laboratoriais e em testes de campo com marcação liberação e recaptura, comparando esta linhagem com linhagens selvagens. Foi mensurada a competitividade, longevidade e dispersão. Os testes foram realizados no bairro de Itaberaba (Juazeiro/BA) e na Universidade de São Paulo. Além da avaliação foi realizado o monitoramento com armadilhas ovitrampa, captura de mosquitos adultos com aspirações em residências. E o desenvolvimento de um plano de comunicação para a sociedade. Os resultados apontam que a compatibilidade entre as linhagens (transgênica e selvagem) foi positiva e a competitividade não apresentou tendência entre as fêmeas de escolherem uma linhagem ou outra. Estatisticamente não há diferença entre o número de ovos e larvas (logo a fertilidade) entre a linhagem selvagem e transgênica. O monitoramento da área de estudo confirmou a presença de A. aegypti, e não foi capturado nenhum indivíduo de Aedes albopictus. Para avaliar a dispersão, os mosquitos machos transgênicos foram liberados no ambiente e esses apresentaram uma sobrevivência no campo de 2,3 dias e um raio de vôo de 80 metros do ponto de liberação. O índice de esterilidade relativa foi determinado baseado na competitividade e proporção de ovos fluorescentes encontrados. Foi possível estabelecer uma produção em massa para realizar a fase de pré-supressão com a liberação de 540.000 machos ao longo de seis semanas e obtenção de 17% de larvas transgênicas oriundas do cruzamento desses machos com fêmeas do campo. Baseado nesses dados iniciou-se a fase de supressão com a liberação alvo de 400.000 por semana, aproximadamente 05 vezes mais esperando alcançar o estágio de supressão. |