Uma literatura transmoderna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Köenig, Marília
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3189
Resumo: O presente trabalho objetiva destacar a ética da estética da obra do escritor carioca Lima Barreto (1890-1922), abordando, de seu legado, questões que parecem transcender a modernidade à qual, na historiografia literária, Lima antecede. O relato do cotidiano (ou da vida sem qualidade, no entender de Maffesoli, (1995; 2001; 2007; 2010) e o delineamento do imaginário social da nova República estariam marcados na Literatura militante do autor. O objetivo geral deste trabalho é apontar como a ética da estética de Lima Barreto (LB), pré-modernista, pode classificá-lo como escritor transcendente à modernidade ou transmoderno. Para investigar a hipótese, foram analisadas oito crônicas da coletânea Vida urbana (1956). Já como critérios para a análise utilizaram-se os quatro pressupostos da Sociologia Compreensiva (MAFFESOLI, 2010). Este foi, portanto, o método adotado, para o qual o que interessa são os fenômenos sociais como estes se apresentam, e não como deveriam ser (MORAES, 2012). Por meio da análise, confirmou-se a hipótese fundamental do trabalho. LB pode ser considerado um escritor transmoderno, visto que suas crônicas são marcadas por diversos dos traços transcendentes à Literatura moderna e este se revela, pelas lentes da Sociologia Compreensiva, um ávido pesquisador de imaginários (SILVA, 2006).