As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos

Bibliographic Details
Main Author: Diniz, Leandro do Nascimento
Publication Date: 2003
Other Authors: UCSAL, Universidade Católica do Salvador
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositório Institucional da UCSAL
Download full: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2205
Summary: Esta pesquisa fez parte do 1º. Curso de Pós-Graduação em Educação Matemática, que foi realizado na Universidade Católica do Salvador. Durante o curso, tentei observar, descrever e analisar como as tecnologias informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos do Ensino Médio, em uma escola da rede pública estadual de Salvador. Para tal, num dos laboratórios de informática da Universidade Federal da Bahia, coletei os dados, com três alunos do 1º. ano do Ensino Médio, utilizando o conteúdo funções quadráticas. Um dos pré-requisitos era que os alunos não tivessem viso tal conteúdo. Dessa forma, quando os alunos terminassem de ter estudado o conteúdo função do 1º. grau teríamos aula. Defini trabalhar com software Winplot, por ser conhecido por mim, possui uma versão em português e ser de simples manipulação, e para tal, utilizando a metodologia qualitativa. Tais atividades ocorreram num ambiente de aprendizado dos Cenários para Investigação com Referência à Matemática Pura, segundo Skovsmose (2000). Segundo este autor, Um cenário para investigação é aquele que convida os alunos a formularem questões e procurarem explicações. O convite é simbolizado pelo “O que acontece se...?” do professor. O aceite dos alunos ao convite é simbolizado por seus “Sim, o que acontece se...?”. Dessa forma, os alunos se envolvem no processo de exploração. O “Por que isto...?” do professor representa um desafio e os “Sim, por que isto...?” dos alunos indicam que eles estão encarando o desafio e que estão procurando explicações [...] [constituindo] um novo ambiente de aprendizagem. No cenário para investigação, os alunos são responsáveis pelo processo (SKOVSMOSE, 2000, p. 73). Na pesquisa, trabalhei com os alunos a referência para a Matemática Pura, com um conteúdo da Matemática, sem incorporar aspectos da realidade nem de uma "realidade fictícia", através de um problema "real", inventado pelo professor. Com o contexto da pesquisa definido, tinha que definir a pergunta que nortearia minha pesquisa. A pergunta norteadora foi a seguinte: Como as Tecnologias Informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos? Na constituição da pergunta, um aspecto novo foi incorporado: as discussões dos alunos. Corroboro com as idéias de Araújo (2002), quando coloca a importância das discussões matemáticas na comunicação entre os alunos nas situações associadas à matemática. Dessa forma, havia a necessidade de procurar outros autores que falavam de Comunicação e Educação Matemática. Um desses autores foi Menezes (1997, p. 5). Nesse artigo, esse pesquisador faz um levantamento geral das discussões na aula de Matemática. Também comenta que esse interesse é recente, justificando que a linguagem assume um papel nuclear na atividade humana, ao permitir, de entre outras coisas, a comunicação entre as pessoas. Menezes (1997, p. 6) também analisa, num breve estudo comparativo, duas aulas: uma, dita tradicional e uma que tem como referência as orientações mais recentes no ensino dessa disciplina, observando diferentes papéis do professor e dos alunos nas aulas. A postura adotada nesta pesquisa era criar condições, através dos cenários para investigação, para que os alunos pudessem expor suas idéias, para que ocorressem as discussões matemáticas. Examinando o significado de discussão no dicionário Aurélio, encontra-se que uma discussão pode ser entendida com “um debate para um entendimento; examinação, investigação e questionamento” (FERREIRA, 2000). Associado a isto, discuto um pouco sobre o discurso monológico e o discurso dialógico. Essa reflexão é um tanto ao quanto extensa, fugindo ao tamanho deste resumo, porém, afirmo que o pressuposto assumido nesta pesquisa foi o de que somos todos diferentes, apoiado nas idéias de Lins (1999).
id UCSAL-1_ec55306de1e8005dcc75dfafa01b0bdf
oai_identifier_str oai:ri.ucsal.br:prefix/2205
network_acronym_str UCSAL-1
network_name_str Repositório Institucional da UCSAL
repository_id_str
spelling 2020-11-16T11:50:59Z2020-11-162020-11-16T11:50:59Z2003-1085-88480-18-1285-88480-18-12https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2205porUniversidade Católica do SalvadorUCSALBrasilSEMOC - Semana de Mobilização Científica- As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunosSociais e HumanidadesMultidisciplinarTecnologiasSEMOC - Semana de Mobilização CientíficaMatemáticaAlunosAs influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunosSEMOC - Semana de Mobilização Científicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectEsta pesquisa fez parte do 1º. Curso de Pós-Graduação em Educação Matemática, que foi realizado na Universidade Católica do Salvador. Durante o curso, tentei observar, descrever e analisar como as tecnologias informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos do Ensino Médio, em uma escola da rede pública estadual de Salvador. Para tal, num dos laboratórios de informática da Universidade Federal da Bahia, coletei os dados, com três alunos do 1º. ano do Ensino Médio, utilizando o conteúdo funções quadráticas. Um dos pré-requisitos era que os alunos não tivessem viso tal conteúdo. Dessa forma, quando os alunos terminassem de ter estudado o conteúdo função do 1º. grau teríamos aula. Defini trabalhar com software Winplot, por ser conhecido por mim, possui uma versão em português e ser de simples manipulação, e para tal, utilizando a metodologia qualitativa. Tais atividades ocorreram num ambiente de aprendizado dos Cenários para Investigação com Referência à Matemática Pura, segundo Skovsmose (2000). Segundo este autor, Um cenário para investigação é aquele que convida os alunos a formularem questões e procurarem explicações. O convite é simbolizado pelo “O que acontece se...?” do professor. O aceite dos alunos ao convite é simbolizado por seus “Sim, o que acontece se...?”. Dessa forma, os alunos se envolvem no processo de exploração. O “Por que isto...?” do professor representa um desafio e os “Sim, por que isto...?” dos alunos indicam que eles estão encarando o desafio e que estão procurando explicações [...] [constituindo] um novo ambiente de aprendizagem. No cenário para investigação, os alunos são responsáveis pelo processo (SKOVSMOSE, 2000, p. 73). Na pesquisa, trabalhei com os alunos a referência para a Matemática Pura, com um conteúdo da Matemática, sem incorporar aspectos da realidade nem de uma "realidade fictícia", através de um problema "real", inventado pelo professor. Com o contexto da pesquisa definido, tinha que definir a pergunta que nortearia minha pesquisa. A pergunta norteadora foi a seguinte: Como as Tecnologias Informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos? Na constituição da pergunta, um aspecto novo foi incorporado: as discussões dos alunos. Corroboro com as idéias de Araújo (2002), quando coloca a importância das discussões matemáticas na comunicação entre os alunos nas situações associadas à matemática. Dessa forma, havia a necessidade de procurar outros autores que falavam de Comunicação e Educação Matemática. Um desses autores foi Menezes (1997, p. 5). Nesse artigo, esse pesquisador faz um levantamento geral das discussões na aula de Matemática. Também comenta que esse interesse é recente, justificando que a linguagem assume um papel nuclear na atividade humana, ao permitir, de entre outras coisas, a comunicação entre as pessoas. Menezes (1997, p. 6) também analisa, num breve estudo comparativo, duas aulas: uma, dita tradicional e uma que tem como referência as orientações mais recentes no ensino dessa disciplina, observando diferentes papéis do professor e dos alunos nas aulas. A postura adotada nesta pesquisa era criar condições, através dos cenários para investigação, para que os alunos pudessem expor suas idéias, para que ocorressem as discussões matemáticas. Examinando o significado de discussão no dicionário Aurélio, encontra-se que uma discussão pode ser entendida com “um debate para um entendimento; examinação, investigação e questionamento” (FERREIRA, 2000). Associado a isto, discuto um pouco sobre o discurso monológico e o discurso dialógico. Essa reflexão é um tanto ao quanto extensa, fugindo ao tamanho deste resumo, porém, afirmo que o pressuposto assumido nesta pesquisa foi o de que somos todos diferentes, apoiado nas idéias de Lins (1999).VIDiniz, Leandro do NascimentoUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://ri.ucsal.br/bitstreams/2f5b4e6c-be3a-4e71-a01e-83b2c18db248/download43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALAs influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos.pdfAs influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos.pdfapplication/pdf47390https://ri.ucsal.br/bitstreams/0e26ef76-c4d6-41e2-90e7-2475d18e329f/download02f95b247e275b2744f2f108d43650a8MD51prefix/22052020-11-16 12:02:57.286open.accessoai:ri.ucsal.br:prefix/2205https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2020-11-16T12:02:57Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4K
dc.title.pt_BR.fl_str_mv As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv SEMOC - Semana de Mobilização Científica
title As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
spellingShingle As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
Diniz, Leandro do Nascimento
Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
Tecnologias
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
Matemática
Alunos
title_short As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
title_full As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
title_fullStr As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
title_full_unstemmed As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
title_sort As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
author Diniz, Leandro do Nascimento
author_facet Diniz, Leandro do Nascimento
UCSAL, Universidade Católica do Salvador
author_role author
author2 UCSAL, Universidade Católica do Salvador
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Diniz, Leandro do Nascimento
UCSAL, Universidade Católica do Salvador
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
topic Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
Tecnologias
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
Matemática
Alunos
dc.subject.por.fl_str_mv Tecnologias
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
Matemática
Alunos
description Esta pesquisa fez parte do 1º. Curso de Pós-Graduação em Educação Matemática, que foi realizado na Universidade Católica do Salvador. Durante o curso, tentei observar, descrever e analisar como as tecnologias informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos do Ensino Médio, em uma escola da rede pública estadual de Salvador. Para tal, num dos laboratórios de informática da Universidade Federal da Bahia, coletei os dados, com três alunos do 1º. ano do Ensino Médio, utilizando o conteúdo funções quadráticas. Um dos pré-requisitos era que os alunos não tivessem viso tal conteúdo. Dessa forma, quando os alunos terminassem de ter estudado o conteúdo função do 1º. grau teríamos aula. Defini trabalhar com software Winplot, por ser conhecido por mim, possui uma versão em português e ser de simples manipulação, e para tal, utilizando a metodologia qualitativa. Tais atividades ocorreram num ambiente de aprendizado dos Cenários para Investigação com Referência à Matemática Pura, segundo Skovsmose (2000). Segundo este autor, Um cenário para investigação é aquele que convida os alunos a formularem questões e procurarem explicações. O convite é simbolizado pelo “O que acontece se...?” do professor. O aceite dos alunos ao convite é simbolizado por seus “Sim, o que acontece se...?”. Dessa forma, os alunos se envolvem no processo de exploração. O “Por que isto...?” do professor representa um desafio e os “Sim, por que isto...?” dos alunos indicam que eles estão encarando o desafio e que estão procurando explicações [...] [constituindo] um novo ambiente de aprendizagem. No cenário para investigação, os alunos são responsáveis pelo processo (SKOVSMOSE, 2000, p. 73). Na pesquisa, trabalhei com os alunos a referência para a Matemática Pura, com um conteúdo da Matemática, sem incorporar aspectos da realidade nem de uma "realidade fictícia", através de um problema "real", inventado pelo professor. Com o contexto da pesquisa definido, tinha que definir a pergunta que nortearia minha pesquisa. A pergunta norteadora foi a seguinte: Como as Tecnologias Informáticas influenciam nas discussões matemáticas dos alunos? Na constituição da pergunta, um aspecto novo foi incorporado: as discussões dos alunos. Corroboro com as idéias de Araújo (2002), quando coloca a importância das discussões matemáticas na comunicação entre os alunos nas situações associadas à matemática. Dessa forma, havia a necessidade de procurar outros autores que falavam de Comunicação e Educação Matemática. Um desses autores foi Menezes (1997, p. 5). Nesse artigo, esse pesquisador faz um levantamento geral das discussões na aula de Matemática. Também comenta que esse interesse é recente, justificando que a linguagem assume um papel nuclear na atividade humana, ao permitir, de entre outras coisas, a comunicação entre as pessoas. Menezes (1997, p. 6) também analisa, num breve estudo comparativo, duas aulas: uma, dita tradicional e uma que tem como referência as orientações mais recentes no ensino dessa disciplina, observando diferentes papéis do professor e dos alunos nas aulas. A postura adotada nesta pesquisa era criar condições, através dos cenários para investigação, para que os alunos pudessem expor suas idéias, para que ocorressem as discussões matemáticas. Examinando o significado de discussão no dicionário Aurélio, encontra-se que uma discussão pode ser entendida com “um debate para um entendimento; examinação, investigação e questionamento” (FERREIRA, 2000). Associado a isto, discuto um pouco sobre o discurso monológico e o discurso dialógico. Essa reflexão é um tanto ao quanto extensa, fugindo ao tamanho deste resumo, porém, afirmo que o pressuposto assumido nesta pesquisa foi o de que somos todos diferentes, apoiado nas idéias de Lins (1999).
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-11-16T11:50:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-11-16
2020-11-16T11:50:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2205
dc.identifier.isbn.none.fl_str_mv 85-88480-18-12
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 85-88480-18-12
identifier_str_mv 85-88480-18-12
url https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2205
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv SEMOC - Semana de Mobilização Científica- As influências das tecnologias informáticas nas discussões matemáticas dos alunos
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica do Salvador
dc.publisher.initials.fl_str_mv UCSAL
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica do Salvador
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCSAL
instname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
instacron:UCSAL
instname_str Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
instacron_str UCSAL
institution UCSAL
reponame_str Repositório Institucional da UCSAL
collection Repositório Institucional da UCSAL
bitstream.url.fl_str_mv https://ri.ucsal.br/bitstreams/2f5b4e6c-be3a-4e71-a01e-83b2c18db248/download
https://ri.ucsal.br/bitstreams/0e26ef76-c4d6-41e2-90e7-2475d18e329f/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
02f95b247e275b2744f2f108d43650a8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
repository.mail.fl_str_mv rosemary.magalhaes@ucsal.br
_version_ 1830839928893734912