Tecnologias de informática, atuação profissional e a formação do engenheiro civil
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Publication Date: | 2003 |
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Summary: | A pesquisa tem como linha temática trabalho e educação, e como ponto de partida os conhecimentos científicos e tecnológicos responsáveis pelas profundas e significativas transformações que ocorrem no mundo contemporâneo. Nesse contexto, os engenheiros desempenham um papel relevante, qual seja o de promover a adaptação dos avanços tecnológicos aos procedimentos que visam a tornar realidade a utilização daquelas conquistas da humanidade nos ambientes de produção. Dentre estas transformações ou conquistas situam-se as tecnologias de informática. Hoje, em todas as atividades profissionais, as tecnologias de informática se fazem presentes. Para garantir a competitividade de uma empresa ou para manter-se no mercado de trabalho os engenheiros necessitam de uma formação atualizada no uso dessas tecnologias. O processo de difusão das novas tecnologias encontra-se em curso, mas há uma variedade de pontos de vista sobre os resultados de seu uso e de suas conseqüências, bem como sobre os impactos dessas novas tecnologias – que parecem não incidir igualmente sobre todos os ramos e ocupações que as incorporam. No entanto, admite-se, como observa Assis (1988), que “[...] em alguns casos, a introdução das novas tecnologias, causa a criação de ocupações novas, em outros, ainda a recriação, a manutenção ou a destruição de ocupações preexistentes [...]”. Há que se admitir, ainda, que em face dos novos desafios pelos quais vem passando a humanidade – principalmente neste momento em que a informatização, a universalização do mercado e as freqüentes dificuldades encontradas pela própria organização social têm presença marcante nas discussões sobre a formação dos engenheiros –, torna-se senso comum a necessidade de profundas modificações no sistema de ensino, a fim de enfrentar-se, de forma renovada, o seu papel. Para acompanhar as inevitáveis demandas que vêm surgindo, o ensino deve continuamente ser alterado, ou melhor, atualizado, para que não se torne obsoleto. No que diz respeito ao ensino da Engenharia, a literatura aponta para a necessidade de mudanças profundas nos cursos, uma vez que nesse âmbito, como em outros, a evolução tecnológica caminha em passos mais acelerados do que as mudanças dos currículos ou quaisquer outras adaptações no interior das instituições de ensino. Tratando essa questão, Pereira (1997) considera que [...] se os currículos estão desatualizados e não são mais apropriados para a formação de um engenheiro para os novos tempos, talvez devamos de fato reestudá-los. Mas, recorrer pura e simplesmente a alterações superficiais desse quadro pouca ajuda significará para resolver o problema. Pensar em disciplinas estanques sem ligação com o contexto social em que o ensino está inserido, sem que seja considerada a historicidade da sua criação ou mesmo sem as alternativas aos modelos apresentados, pode não resultar em mudanças efetivas ao que se pretende. A mudança no ensino, acreditamos, deve estar na direção da integração dos conhecimentos, na interdisciplinaridade, no trabalho coletivo, na participação dos indivíduos na construção daquilo que os afeta (PEREIRA, 1997: 78). A distância que separa a prática de novas tecnologias no mercado de trabalho do universo acadêmico pode ser medida pelas lacunas que os estudantes recém-formados – passada a euforia da colação de grau – sentem em suas experiências inaugurais como profissionais. Talvez se assustem com a constatação de que não basta apenas a competência advinda de ensinamentos técnicos, mas o conhecimento multidisciplinar, ou seja, a capacidade de também saber lidar com as diversas áreas do conhecimento como é, por exemplo, exigido na função de Gerenciamento. Esta pesquisa procurou, num primeiro momento, identificar – pela observação de alguns profissionais em atuação no mercado de trabalho do setor da construção civil – algumas das competências no campo da Informática que estão sendo requeridas para os engenheiros no desempenho das atividades no ramo da Economia, por exemplo – diante das exigências de utilização das novas tecnologias. Em seguida, buscou-se cotejar os pontos de vista apresentados por aqueles profissionais com a visão de professores, estudantes e responsáveis pela formação de engenheiros em um dado curso nessa área. As habilidades e conhecimentos até então não-demandados tornam-se requeridos em função das alterações na base instrumental para a execução do trabalho. Assim, diante dessas demandas, o trabalho qualificado na área da Construção Civil passou a exigir não só escolaridade como formação profissional, mas a necessidade de adaptação e atualização constantes dos conhecimentos, habilidades e competências, como condição para esse trabalhador vencer os desafios da profissão. O que se vem assistindo permite que se admita que os engenheiros – pelo fato de terem concluído na sua formação básica um curso específico – não têm seu acesso garantido a postos de trabalho cujos conhecimentos requeridos pelas modernas ferramentas estão na base dos processos de trabalho no segmento produtivo. Tampouco se pode garantir que a escolaridade obtida seja fator de acesso à constante e necessária capacidade de adaptação às constantes mudanças no campo tecnológico – que afetam as estruturas e organizações produtivas. Diversos autores, tais como Amorim (1997), Figueiredo (1997), Irlan (1999), entre outros, já apontaram e vêm apontando os efeitos da evolução tecnológica sobre os diversos setores produtivos, sobre as necessidades de adaptação dos profissionais, bem como sobre a necessidade de uma revisão profunda nos currículos dos cursos na modalidade em foco – no modo pelo qual e naquilo que deve ser ensinado. Diante disso, a pergunta central que se pretendeu responder foi: A formação do Engenheiro, para o ramo da Construção Civil, estaria garantindo aos futuros profissionais o domínio necessário de elementos-chaves que lhes permitam situar-se diante das sucessivas mudanças tecnológicas computacionais? |
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Nesse contexto, os engenheiros desempenham um papel relevante, qual seja o de promover a adaptação dos avanços tecnológicos aos procedimentos que visam a tornar realidade a utilização daquelas conquistas da humanidade nos ambientes de produção. Dentre estas transformações ou conquistas situam-se as tecnologias de informática. Hoje, em todas as atividades profissionais, as tecnologias de informática se fazem presentes. Para garantir a competitividade de uma empresa ou para manter-se no mercado de trabalho os engenheiros necessitam de uma formação atualizada no uso dessas tecnologias. O processo de difusão das novas tecnologias encontra-se em curso, mas há uma variedade de pontos de vista sobre os resultados de seu uso e de suas conseqüências, bem como sobre os impactos dessas novas tecnologias – que parecem não incidir igualmente sobre todos os ramos e ocupações que as incorporam. No entanto, admite-se, como observa Assis (1988), que “[...] em alguns casos, a introdução das novas tecnologias, causa a criação de ocupações novas, em outros, ainda a recriação, a manutenção ou a destruição de ocupações preexistentes [...]”. Há que se admitir, ainda, que em face dos novos desafios pelos quais vem passando a humanidade – principalmente neste momento em que a informatização, a universalização do mercado e as freqüentes dificuldades encontradas pela própria organização social têm presença marcante nas discussões sobre a formação dos engenheiros –, torna-se senso comum a necessidade de profundas modificações no sistema de ensino, a fim de enfrentar-se, de forma renovada, o seu papel. Para acompanhar as inevitáveis demandas que vêm surgindo, o ensino deve continuamente ser alterado, ou melhor, atualizado, para que não se torne obsoleto. No que diz respeito ao ensino da Engenharia, a literatura aponta para a necessidade de mudanças profundas nos cursos, uma vez que nesse âmbito, como em outros, a evolução tecnológica caminha em passos mais acelerados do que as mudanças dos currículos ou quaisquer outras adaptações no interior das instituições de ensino. Tratando essa questão, Pereira (1997) considera que [...] se os currículos estão desatualizados e não são mais apropriados para a formação de um engenheiro para os novos tempos, talvez devamos de fato reestudá-los. Mas, recorrer pura e simplesmente a alterações superficiais desse quadro pouca ajuda significará para resolver o problema. Pensar em disciplinas estanques sem ligação com o contexto social em que o ensino está inserido, sem que seja considerada a historicidade da sua criação ou mesmo sem as alternativas aos modelos apresentados, pode não resultar em mudanças efetivas ao que se pretende. A mudança no ensino, acreditamos, deve estar na direção da integração dos conhecimentos, na interdisciplinaridade, no trabalho coletivo, na participação dos indivíduos na construção daquilo que os afeta (PEREIRA, 1997: 78). A distância que separa a prática de novas tecnologias no mercado de trabalho do universo acadêmico pode ser medida pelas lacunas que os estudantes recém-formados – passada a euforia da colação de grau – sentem em suas experiências inaugurais como profissionais. Talvez se assustem com a constatação de que não basta apenas a competência advinda de ensinamentos técnicos, mas o conhecimento multidisciplinar, ou seja, a capacidade de também saber lidar com as diversas áreas do conhecimento como é, por exemplo, exigido na função de Gerenciamento. Esta pesquisa procurou, num primeiro momento, identificar – pela observação de alguns profissionais em atuação no mercado de trabalho do setor da construção civil – algumas das competências no campo da Informática que estão sendo requeridas para os engenheiros no desempenho das atividades no ramo da Economia, por exemplo – diante das exigências de utilização das novas tecnologias. Em seguida, buscou-se cotejar os pontos de vista apresentados por aqueles profissionais com a visão de professores, estudantes e responsáveis pela formação de engenheiros em um dado curso nessa área. As habilidades e conhecimentos até então não-demandados tornam-se requeridos em função das alterações na base instrumental para a execução do trabalho. Assim, diante dessas demandas, o trabalho qualificado na área da Construção Civil passou a exigir não só escolaridade como formação profissional, mas a necessidade de adaptação e atualização constantes dos conhecimentos, habilidades e competências, como condição para esse trabalhador vencer os desafios da profissão. O que se vem assistindo permite que se admita que os engenheiros – pelo fato de terem concluído na sua formação básica um curso específico – não têm seu acesso garantido a postos de trabalho cujos conhecimentos requeridos pelas modernas ferramentas estão na base dos processos de trabalho no segmento produtivo. Tampouco se pode garantir que a escolaridade obtida seja fator de acesso à constante e necessária capacidade de adaptação às constantes mudanças no campo tecnológico – que afetam as estruturas e organizações produtivas. 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O processo de difusão das novas tecnologias encontra-se em curso, mas há uma variedade de pontos de vista sobre os resultados de seu uso e de suas conseqüências, bem como sobre os impactos dessas novas tecnologias – que parecem não incidir igualmente sobre todos os ramos e ocupações que as incorporam. No entanto, admite-se, como observa Assis (1988), que “[...] em alguns casos, a introdução das novas tecnologias, causa a criação de ocupações novas, em outros, ainda a recriação, a manutenção ou a destruição de ocupações preexistentes [...]”. Há que se admitir, ainda, que em face dos novos desafios pelos quais vem passando a humanidade – principalmente neste momento em que a informatização, a universalização do mercado e as freqüentes dificuldades encontradas pela própria organização social têm presença marcante nas discussões sobre a formação dos engenheiros –, torna-se senso comum a necessidade de profundas modificações no sistema de ensino, a fim de enfrentar-se, de forma renovada, o seu papel. Para acompanhar as inevitáveis demandas que vêm surgindo, o ensino deve continuamente ser alterado, ou melhor, atualizado, para que não se torne obsoleto. No que diz respeito ao ensino da Engenharia, a literatura aponta para a necessidade de mudanças profundas nos cursos, uma vez que nesse âmbito, como em outros, a evolução tecnológica caminha em passos mais acelerados do que as mudanças dos currículos ou quaisquer outras adaptações no interior das instituições de ensino. Tratando essa questão, Pereira (1997) considera que [...] se os currículos estão desatualizados e não são mais apropriados para a formação de um engenheiro para os novos tempos, talvez devamos de fato reestudá-los. Mas, recorrer pura e simplesmente a alterações superficiais desse quadro pouca ajuda significará para resolver o problema. Pensar em disciplinas estanques sem ligação com o contexto social em que o ensino está inserido, sem que seja considerada a historicidade da sua criação ou mesmo sem as alternativas aos modelos apresentados, pode não resultar em mudanças efetivas ao que se pretende. A mudança no ensino, acreditamos, deve estar na direção da integração dos conhecimentos, na interdisciplinaridade, no trabalho coletivo, na participação dos indivíduos na construção daquilo que os afeta (PEREIRA, 1997: 78). A distância que separa a prática de novas tecnologias no mercado de trabalho do universo acadêmico pode ser medida pelas lacunas que os estudantes recém-formados – passada a euforia da colação de grau – sentem em suas experiências inaugurais como profissionais. Talvez se assustem com a constatação de que não basta apenas a competência advinda de ensinamentos técnicos, mas o conhecimento multidisciplinar, ou seja, a capacidade de também saber lidar com as diversas áreas do conhecimento como é, por exemplo, exigido na função de Gerenciamento. Esta pesquisa procurou, num primeiro momento, identificar – pela observação de alguns profissionais em atuação no mercado de trabalho do setor da construção civil – algumas das competências no campo da Informática que estão sendo requeridas para os engenheiros no desempenho das atividades no ramo da Economia, por exemplo – diante das exigências de utilização das novas tecnologias. Em seguida, buscou-se cotejar os pontos de vista apresentados por aqueles profissionais com a visão de professores, estudantes e responsáveis pela formação de engenheiros em um dado curso nessa área. As habilidades e conhecimentos até então não-demandados tornam-se requeridos em função das alterações na base instrumental para a execução do trabalho. Assim, diante dessas demandas, o trabalho qualificado na área da Construção Civil passou a exigir não só escolaridade como formação profissional, mas a necessidade de adaptação e atualização constantes dos conhecimentos, habilidades e competências, como condição para esse trabalhador vencer os desafios da profissão. O que se vem assistindo permite que se admita que os engenheiros – pelo fato de terem concluído na sua formação básica um curso específico – não têm seu acesso garantido a postos de trabalho cujos conhecimentos requeridos pelas modernas ferramentas estão na base dos processos de trabalho no segmento produtivo. Tampouco se pode garantir que a escolaridade obtida seja fator de acesso à constante e necessária capacidade de adaptação às constantes mudanças no campo tecnológico – que afetam as estruturas e organizações produtivas. Diversos autores, tais como Amorim (1997), Figueiredo (1997), Irlan (1999), entre outros, já apontaram e vêm apontando os efeitos da evolução tecnológica sobre os diversos setores produtivos, sobre as necessidades de adaptação dos profissionais, bem como sobre a necessidade de uma revisão profunda nos currículos dos cursos na modalidade em foco – no modo pelo qual e naquilo que deve ser ensinado. Diante disso, a pergunta central que se pretendeu responder foi: A formação do Engenheiro, para o ramo da Construção Civil, estaria garantindo aos futuros profissionais o domínio necessário de elementos-chaves que lhes permitam situar-se diante das sucessivas mudanças tecnológicas computacionais? |
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