O modo português de fazer a guerra no teatro de operações de Angola

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Main Author: Pires, Cláudio
Publication Date: 2011
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/6905
Summary: Este Trabalho de Investigação Aplicada que foi motivado pelo interesse do autor relativamente à história militar recente do nosso país, tem como tema: o modo português de fazer a guerra no Teatro de Operações de Angola. É este o conteúdo que é desenvolvido e divulgado ao longo do trabalho. A questão central que este trabalho irá abordar é conhecer que alterações foram feitas por Portugal na doutrina táctica e de emprego dos meios, nos baixos escalões, de maneira a combater este novo inimigo. Para a construção deste trabalho apresentamos uma abordagem teórica, onde explicamos os factores externos que propiciaram esta guerra. Seguidamente caracterizamos o Teatro de Operações, a tipologia de combate que foi efectuada por parte deste novo inimigo bem como as adaptações efectuadas no nosso Exército para o combater. Posteriormente procedemos à análise das alterações efectuadas na doutrina táctica dos baixos escalões com o objectivo de combater a guerrilha e, ao mesmo tempo, conquistar a lealdade da população, que era o elemento chave desta guerra. Para sustentar a informação teórica apresentada, serão ainda expostas algumas entrevistas aos veteranos, com o objectivo de verificar se na realidade essas alterações foram efectuadas no Teatro de Operações. Como principais conclusões podemos afirmar que o grande foco das alterações na doutrina táctica dos baixo escalões foi efectuado nas operações de patrulhamento. Tal devese ao facto de estas operações serem as operações fundamentais nesta tipologia de combate. Relativamente ao modo de aplicar as forças este tornou-se substancialmente diferente nesta tipologia de combate pois a aplicação delas passou a depender da imaginação e capacidade de adaptação dos seus comandantes para enfrentarem este inimigo irregular. Sobre o modo de emprego dos meios este foi analisado segun do dois (2) prismas: O primeiro está relacionado com o material, que não sofreu grandes alterações. O segundo relacionado com os meios humanos e que foi alvo de alterações, pois o soldado português passou a ser visto não só como um simples combatente mas sim como um representante de Portugal, levando o soldado português a ser empregue de maneira a conquistar a população.
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