O Emprego das Forças de Operações Especiais, do Exército, na Actualidade
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Publication Date: | 2001 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/11947 |
Summary: | Finalizada a 2ª Guerra Mundial (GM), teve início o confronto bipolar e surgiram os conceitos de guerra total e guerra nuclear. O temor pela luta generalizada devido às armas cada vez mais sofisticadas e capazes de levar a cabo uma destruição maciça, aumentou grandemente o valor da estratégia indirecta, muito mais económica tanto em vidas humanas, como em material bélico e de apoio logístico. Neste período da Guerra Fria, os movimentos essencialmente ideológicos de resistência e de independência, levaram os dois blocos de então, a apoiar facções antagónicas em diversos países, apoiando algumas guerrilhas ou movimentos e lutando contra outros. No caso dos Estados Unidos da América (EUA), começaram a “fomentar as suas Forças Especiais e missões tipo Comando, experimentando assim novas tácticas de guerra irregular”. Portugal, também não ficou alheio a esta alteração em termos militares, e com a intenção de resolver os problemas que então se levantaram nos seus territórios ultramarinos, o então Ministro do Exército, determinou em 6 de Fevereiro de 1959, o estudo da criação de unidades especiais de intervenção imediata. Tratava-se portanto da “organização, apetrechamento e preparação de unidades que possam ser empregues, sem perda de tempo, na execução das operações de tipo especial previsíveis: operações de segurança interna, de contra subversão e de contra-guerrilha. Baseámos a nossa investigação na legislação e documentação específica das FOE, e em entrevistas. Analisámos também a documentação relativa ao Seminário,“As Operações Especiais nos níveis Estratégico e Operacional”, além de bibliografia diversa, no âmbito das FOE. |
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