Contributos da experiência Portuguesa na Contra-Subversão em África, para o emprego das Unidades de Infantaria no contexto actual das operações de “COUNTERINSURGENCY”
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Publication Date: | 2010 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/6915 |
Summary: | Numa sociedade cada vez mais global, as questões de segurança e desenvolvimento aparecem no topo das agendas político-diplomáticas. Em simultâneo, e com a presença de novos actores não-estatais, os Estados perderam a hegemonia na condução da guerra, obrigando estes últimos a combater “novas” ameaças. A guerra convencional, na qual se pretende subjugar as vontades dos outros às nossas, através da conquista do terreno e da destruição do inimigo, têm dado recentemente lugar a guerras não convencionais, onde o fenómeno subversivo assume um papel de destaque. Após este mudança, o presente trabalho procura apresentar qual o contributo da experiência portuguesa em África para o actual emprego de forças no Afeganistão. Abordando uma perspectiva táctica, este trabalho foi elaborado tendo em conta o nível Unidade Escalão Companhia e estabelece um paralelismo entre forças do Ultramar e do Afeganistão. O trabalho centra-se sobretudo na pesquisa documental, com o intuito de analisar num primeiro capítulo o Ambiente Operacional do Ultramar Português e do Afeganistão, bem como uma análise comparativa dos mesmos; num segundo capítulo analisamos a doutrina Portuguesa existente sobre Subversão e Contra-Subversão; o terceiro capítulo é composta por uma estudo da articulação e composição sobre as forças no Ultramar; num quarto capítulo fazemos a mesma investigação mas referente ao Teatro de operações do Afeganistão e por fim numa última fase apresentamos qual o contributo que a nossa doutrina de 1963 pode facultar para o emprego de uma Força Nacional Destacada ou para a elaboração de doutrina NATO. Como resultado da investigação foi possível verificar que o fenómeno subversivo apresenta algumas evoluções, não obstante, ainda existem muitas semelhanças, e inseridas nestas similitudes encontram-se alguns dos factores mais importantes nos quais se desenrola a manobra subversiva, são eles: o apoio da população e a existência de apoio externos. Propõe-se a reformulação dos cinco manuais elaborados pelo exército português intitulados de “O Exército na Guerra Subversiva”, de forma a conseguirem responder aos desafios de uma nova realidade internacional. |
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Contributos da experiência Portuguesa na Contra-Subversão em África, para o emprego das Unidades de Infantaria no contexto actual das operações de “COUNTERINSURGENCY”SubversãoContra-SubversãoCountinsurgencyInsurgencyNuma sociedade cada vez mais global, as questões de segurança e desenvolvimento aparecem no topo das agendas político-diplomáticas. Em simultâneo, e com a presença de novos actores não-estatais, os Estados perderam a hegemonia na condução da guerra, obrigando estes últimos a combater “novas” ameaças. A guerra convencional, na qual se pretende subjugar as vontades dos outros às nossas, através da conquista do terreno e da destruição do inimigo, têm dado recentemente lugar a guerras não convencionais, onde o fenómeno subversivo assume um papel de destaque. Após este mudança, o presente trabalho procura apresentar qual o contributo da experiência portuguesa em África para o actual emprego de forças no Afeganistão. Abordando uma perspectiva táctica, este trabalho foi elaborado tendo em conta o nível Unidade Escalão Companhia e estabelece um paralelismo entre forças do Ultramar e do Afeganistão. O trabalho centra-se sobretudo na pesquisa documental, com o intuito de analisar num primeiro capítulo o Ambiente Operacional do Ultramar Português e do Afeganistão, bem como uma análise comparativa dos mesmos; num segundo capítulo analisamos a doutrina Portuguesa existente sobre Subversão e Contra-Subversão; o terceiro capítulo é composta por uma estudo da articulação e composição sobre as forças no Ultramar; num quarto capítulo fazemos a mesma investigação mas referente ao Teatro de operações do Afeganistão e por fim numa última fase apresentamos qual o contributo que a nossa doutrina de 1963 pode facultar para o emprego de uma Força Nacional Destacada ou para a elaboração de doutrina NATO. Como resultado da investigação foi possível verificar que o fenómeno subversivo apresenta algumas evoluções, não obstante, ainda existem muitas semelhanças, e inseridas nestas similitudes encontram-se alguns dos factores mais importantes nos quais se desenrola a manobra subversiva, são eles: o apoio da população e a existência de apoio externos. Propõe-se a reformulação dos cinco manuais elaborados pelo exército português intitulados de “O Exército na Guerra Subversiva”, de forma a conseguirem responder aos desafios de uma nova realidade internacional.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumPaulo, Nelson2014-10-31T11:28:16Z2010-08-062010-08-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/6915porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-14T17:18:24Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/6915Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T03:21:04.765656Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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