Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2025 |
Other Authors: | , , , , , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences |
Download full: | https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370 |
Summary: | A cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa. |
id |
GOE-1_eb2f4da896735d516cf6926dba69d2bf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.bjihs.emnuvens.com.br:article/5370 |
network_acronym_str |
GOE-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences |
repository_id_str |
|
spelling |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobianaA cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa.Editora Brazilian Scientific Publications2025-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/537010.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 No. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 Núm. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; v. 7 n. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-3412674-8169reponame:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciencesinstname:Grupo de Odontologia Especializada (GOE)instacron:GOEporhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370/5335Copyright (c) 2025 Beatriz Andrade Suguimoto, Maria Clara Pedrollo Garcia Da Silva, Franklin de Souza Sabino, Letícia Yoshie Ueda, Ana Carolina de Mello Leoni, Emily Santos Costa , Hayira Endy Ferreira de Souza, Thiago Sousa Pireshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade Suguimoto, BeatrizPedrollo Garcia Da Silva, Maria Clarade Souza Sabino, FranklinYoshie Ueda, Letíciade Mello Leoni, Ana CarolinaSantos Costa , EmilyEndy Ferreira de Souza, HayiraSousa Pires, Thiago2025-03-06T19:30:43Zoai:ojs.bjihs.emnuvens.com.br:article/5370Revistahttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihsONGhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/oaijournal.bjihs@periodicosbrasil.com.br2674-81692674-8169opendoar:2025-03-06T19:30:43Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences - Grupo de Odontologia Especializada (GOE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
title |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
spellingShingle |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? Andrade Suguimoto, Beatriz Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana |
title_short |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
title_full |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
title_fullStr |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
title_full_unstemmed |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
title_sort |
Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados? |
author |
Andrade Suguimoto, Beatriz |
author_facet |
Andrade Suguimoto, Beatriz Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara de Souza Sabino, Franklin Yoshie Ueda, Letícia de Mello Leoni, Ana Carolina Santos Costa , Emily Endy Ferreira de Souza, Hayira Sousa Pires, Thiago |
author_role |
author |
author2 |
Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara de Souza Sabino, Franklin Yoshie Ueda, Letícia de Mello Leoni, Ana Carolina Santos Costa , Emily Endy Ferreira de Souza, Hayira Sousa Pires, Thiago |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andrade Suguimoto, Beatriz Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara de Souza Sabino, Franklin Yoshie Ueda, Letícia de Mello Leoni, Ana Carolina Santos Costa , Emily Endy Ferreira de Souza, Hayira Sousa Pires, Thiago |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana |
topic |
Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana |
description |
A cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa. |
publishDate |
2025 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2025-03-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370 10.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341 |
url |
https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370 |
identifier_str_mv |
10.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370/5335 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Brazilian Scientific Publications |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Brazilian Scientific Publications |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 No. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341 Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 Núm. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341 Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; v. 7 n. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341 2674-8169 reponame:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences instname:Grupo de Odontologia Especializada (GOE) instacron:GOE |
instname_str |
Grupo de Odontologia Especializada (GOE) |
instacron_str |
GOE |
institution |
GOE |
reponame_str |
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences |
collection |
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences - Grupo de Odontologia Especializada (GOE) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal.bjihs@periodicosbrasil.com.br |
_version_ |
1832034887416152064 |