Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?

Bibliographic Details
Main Author: Andrade Suguimoto, Beatriz
Publication Date: 2025
Other Authors: Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara, de Souza Sabino, Franklin, Yoshie Ueda, Letícia, de Mello Leoni, Ana Carolina, Santos Costa , Emily, Endy Ferreira de Souza, Hayira, Sousa Pires, Thiago
Format: Article
Language: por
Source: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
Download full: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370
Summary: A cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa.
id GOE-1_eb2f4da896735d516cf6926dba69d2bf
oai_identifier_str oai:ojs.bjihs.emnuvens.com.br:article/5370
network_acronym_str GOE-1
network_name_str Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
repository_id_str
spelling Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobianaA cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa.Editora Brazilian Scientific Publications2025-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/537010.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 No. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 Núm. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; v. 7 n. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-3412674-8169reponame:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciencesinstname:Grupo de Odontologia Especializada (GOE)instacron:GOEporhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370/5335Copyright (c) 2025 Beatriz Andrade Suguimoto, Maria Clara Pedrollo Garcia Da Silva, Franklin de Souza Sabino, Letícia Yoshie Ueda, Ana Carolina de Mello Leoni, Emily Santos Costa , Hayira Endy Ferreira de Souza, Thiago Sousa Pireshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade Suguimoto, BeatrizPedrollo Garcia Da Silva, Maria Clarade Souza Sabino, FranklinYoshie Ueda, Letíciade Mello Leoni, Ana CarolinaSantos Costa , EmilyEndy Ferreira de Souza, HayiraSousa Pires, Thiago2025-03-06T19:30:43Zoai:ojs.bjihs.emnuvens.com.br:article/5370Revistahttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihsONGhttps://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/oaijournal.bjihs@periodicosbrasil.com.br2674-81692674-8169opendoar:2025-03-06T19:30:43Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences - Grupo de Odontologia Especializada (GOE)false
dc.title.none.fl_str_mv Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
title Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
spellingShingle Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
Andrade Suguimoto, Beatriz
Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana
title_short Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
title_full Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
title_fullStr Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
title_full_unstemmed Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
title_sort Antibióticos na cirurgia robótica: necessidade de protocolos diferenciados?
author Andrade Suguimoto, Beatriz
author_facet Andrade Suguimoto, Beatriz
Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara
de Souza Sabino, Franklin
Yoshie Ueda, Letícia
de Mello Leoni, Ana Carolina
Santos Costa , Emily
Endy Ferreira de Souza, Hayira
Sousa Pires, Thiago
author_role author
author2 Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara
de Souza Sabino, Franklin
Yoshie Ueda, Letícia
de Mello Leoni, Ana Carolina
Santos Costa , Emily
Endy Ferreira de Souza, Hayira
Sousa Pires, Thiago
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade Suguimoto, Beatriz
Pedrollo Garcia Da Silva, Maria Clara
de Souza Sabino, Franklin
Yoshie Ueda, Letícia
de Mello Leoni, Ana Carolina
Santos Costa , Emily
Endy Ferreira de Souza, Hayira
Sousa Pires, Thiago
dc.subject.por.fl_str_mv Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana
topic Cirurgia robótica; Profilaxia antibiótica; Resistência antimicrobiana
description A cirurgia robótica emergiu como uma das principais inovações nas últimas décadas, proporcionando maior precisão, menor trauma tecidual e menores taxas de complicações pós-operatórias. No entanto, a questão do uso profilático de antibióticos nesses procedimentos permanece em debate. Este artigo revisa criticamente a literatura disponível sobre a necessidade de protocolos antibióticos diferenciados em cirurgias robóticas, abordando as particularidades dessa técnica minimamente invasiva e o impacto potencial no risco de infecção e na resistência antimicrobiana. Estudos indicam que, em cirurgias robóticas classificadas como limpas ou de baixo risco, o uso de regimes profiláticos conservadores, como dose única de antibióticos, pode ser suficiente para prevenir complicações infecciosas, sem aumentar o risco de infecções pós-operatórias. No entanto, cirurgias que envolvem áreas contaminadas, como o trato gastrointestinal, ou pacientes com comorbidades exigem uma abordagem profilática mais agressiva. A implementação de políticas de stewardship antimicrobiano é crucial para otimizar o uso de antibióticos e prevenir a resistência bacteriana, equilibrando a proteção contra infecções e o uso racional de antimicrobianos. Concluímos que a personalização dos protocolos de acordo com o tipo de cirurgia e o perfil do paciente é essencial para maximizar a segurança e a eficácia terapêutica, além de contribuir para o combate à resistência antimicrobiana. Estudos futuros são necessários para consolidar evidências robustas que guiem a profilaxia antibiótica em cirurgias robóticas de forma mais precisa.
publishDate 2025
dc.date.none.fl_str_mv 2025-03-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370
10.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341
url https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370
identifier_str_mv 10.36557/2674-8169.2025v7n3p330-341
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/5370/5335
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora Brazilian Scientific Publications
publisher.none.fl_str_mv Editora Brazilian Scientific Publications
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 No. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; Vol. 7 Núm. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences ; v. 7 n. 3 (2025): BJIHS QUALIS B3 - FATOR DE IMPACTO SJIF 5.807 - ÍNDICE H 22; 330-341
2674-8169
reponame:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
instname:Grupo de Odontologia Especializada (GOE)
instacron:GOE
instname_str Grupo de Odontologia Especializada (GOE)
instacron_str GOE
institution GOE
reponame_str Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
collection Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences - Grupo de Odontologia Especializada (GOE)
repository.mail.fl_str_mv journal.bjihs@periodicosbrasil.com.br
_version_ 1832034887416152064