Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Diana
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Orientador(a): |
Schwertner, Suzana Feldens
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Banca de defesa: |
Schwertner, Suzana Feldens,
Vivian, Danise,
Ohlweiler, Mariane Inês,
Hattge, Morgana Domênica |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2618
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Resumo: |
A Educação Infantil tem vivido historicamente um processo significativo de aperfeiçoamento de concepções sobre a educação das crianças e práticas pedagógicas de qualidade. Temas acerca da escola de Educação Infantil, principalmente a criança como um ser de direitos, entram na agenda nas discussões de políticas públicas pautadas nas concepções de criança e infância no seu tempo (CORSARO, 2011; KOHAN, 2004, 2011; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2008, 2018). Neste sentido, olhar e ouvir o que as crianças têm a dizer sobre os espaços escolares, de modo a revelar o que pensam, sentem, ou mesmo vivenciam sobre a própria infância promove uma pedagogia respaldada nas formas de ser e de se expressar dos sujeitos infantis. A preocupação nesta investigação é com o processo, por isso as escolhas metodológicas procuraram valorizar e tomar as crianças como sujeitos participantes da pesquisa, qualificando suas vozes e seus olhares. Diante disso, a metodologia apresentada com viés qualitativo buscou inspiração no estudo de caso etnográfico, embasada nas teorizações de Sarmento (2011). O campo empírico foi uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) do Vale do Taquari, do município de Lajeado, com o foco em um grupo de vinte e duas crianças de cinco anos. A escolha por esta EMEI, emanou primeiramente, por ser uma escola pública, que atende a faixa etária de cinco anos, intitulada pela rede municipal como turma E. Outro motivo é pela pesquisadora conhecer algumas das crianças e seus familiares, como pela proximidade com a equipe diretiva, que se mostraram receptivas ao tema. Para a produção do material de pesquisa, optou-se pela observação participante, diário de campo, roda de conversa, gravações de áudio, fotografia e vídeo. Na análise dos dados utilizou-se uma aproximação com a análise textual discursiva, embasada nas teorizações e concepções de Moraes e Galiazzi (2006, 2011). Numa perspectiva interpretativa, que analisou as percepções das crianças em relação à escola de Educação Infantil, foram elencadas três categorias. Por meio destas, indica-se que a criança fala, opina, tem desejos, sonhos, cria possibilidades, quer participar. São capazes de refletir sobre suas vivências, seu próprio modo de aprender, suas potencialidades, podendo se tornar investigadoras e propositoras de alternativas. Assim, a primeira categoria refere-se ao que as crianças mostram sobre a escola através de suas vozes. Na segunda, disserta-se sobre as imagens apresentadas pelos participantes. A última categoria, versa sobre as experiências e aprendizagens na escola de Educação Infantil. No que tange os objetivos específicos, infere-se que a expectativa das crianças sobre a escola de Educação Infantil é de um espaço que elas frequentam com o intuito principal de garantir aprendizagens, evidenciado como um lugar formador de “crianças espertas”, de aprender “coisas”. As falas, olhares e ações das crianças são indicativos para que os pesquisadores, docentes e gestores possam refletir e repensar como a escola de Educação Infantil vem sendo organizada atualmente e, em especial, se estão levando em consideração o que elas mostram e dizem, fazendo uso de uma escuta sensível e possibilitando à criança a sua participação na organização escolar. |