Análise da relação do binômio ambiente e atividade física à luz das distinções entre grandes e pequenos centros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Leonardo De Ross lattes
Orientador(a): Stülp, Simone lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2979
Resumo: Fator de risco primário, a inatividade física configura-se como um problema de saúde em nível mundial. Ao passo em que o nível de atividade física (AF) da população vem caindo, a necessidade da mesma tem se apresentado de forma progressiva como um agente preventivo e de promoção para a saúde da mesma. Da mesma forma, o ambiente tem influência sobre os níveis de AF desta população e a condição de grandes centros urbanos pode ter distinções quando observadas cidades menores, sendo que conceitos das Smart Cities podem contribuir com novas perspectivas e ações. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a percepção do ambiente e a prática de AF entre residentes de cidades de pequeno porte. Para tanto foram utilizados os instrumentos: IPAQ, versão curta e versão adaptada para idosos, para identificar o nível de atividade física; a adaptação da escala NEWS para avaliar a percepção do ambiente construído e apoio social para a prática física; Escala de Bem- Estar Mental de Warwick-Edinburgh (WEMWBS); Escala de Estresse Percebido (PSS); Escala da Autoestima de Rosenberg (EAR); Escala de Conexão com a Natureza (ECN); Escala de Motivação Esportiva (EME-BR); Physical Activity Resource Assessment (PARA). Como principais resultados, observou-se que a densidade, fator importante para melhores níveis de AF em grandes centros urbanos, não pode sustentar o mesmo em pequenas cidades. Da mesma forma, a percepção de acesso em cidades menores é consideravelmente inferior a grandes centros. No que diz respeito a AF em ambiente natural (AN), os residentes em pequenas cidades não percebem distinções entre AN e ambiente construído (AC) a ponto de conferir diferença significativa. Por fim, os espaços públicos de lazer na cidade de Lajeado/RS têm boa conservação e boa distribuição no município, mas não tem relação direta com melhores níveis de AF, ainda que aquela população goze de bons níveis de AF. Concluindo, entende-se que estratégias particularizadas observando a realidade de pequenos centros urbanos podem ser desenvolvidas para o aumento dos níveis de AF e consequentemente melhores condições de saúde da população, o que deve gerar mitigação dos custos de saúde e melhora nas condições do ambiente.