Governança e análise fenomenológica em smart cities: um estudo da Amsterdam Smart City (ASC)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mazzo, Artur de Lazzari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-06112018-152340/
Resumo: Em um cenário atual em que o mundo apresenta ritmos de crescimento populacionais acelerados e consequentes acréscimos de habitantes vivendo em zonas urbanas, deve-se considerar que as cidades apresentam desafios e questões como alto índice de congestionamentos de trânsito, poluição do ar, consumo de recursos naturais, insegurança, etc. Surge-se, neste contexto, o desenvolvimento das chamadas Smart Cities, que são cidades que apresentam iniciativas inteligentes para solucionar ou melhorar a qualidade de vida do cidadão, baseadas em dimensões que envolvem o meio ambiente, governança, economia, mobilidade, pessoas, infraestrutura e tecnologia. A iniciativa escolhida foi a cidade de Amsterdã, mais precisamente a organização ASC (Amsterdam Smart City), que hoje representa, globalmente, um dos principais exemplos de iniciativas de Smart Cities do mundo. O presente estudo busca responder à seguinte questão de pesquisa: Como é estruturada a governança da ASC (Amsterdam Smart City) e como podem ser descritas as experiências vividas em uma smart city? Para responder à questão relacionado à governança, foi utilizado o modelo de redução lógica de governança proposto por Lynn (2000). E como base das unidades de sentido da análise fenomenológica, foi utilizado o Framework Integrativo de Iniciativas de Smart Cities na Amsterdam Smart City proposto por Chourabi et al., (2012). Visando um melhor entendimento buscou-se utilizar uma abordagem qualitativa, tendo como método o estudo de caso. A coleta de dados obteve-se através de entrevistas semiestruturadas para duas pessoas com amplo conhecimento da organização. E, para a análise fenomenológica, uma entrevista semiestruturada teve como base, porém foi utilizada uma narrativa descritiva do próprio autor a partir de suas próprias experiências vividas na cidade. Os resultados demonstrados no presente estudo refletem a importância de um olhar mais abrangente para o desenvolvimento de cidades inteligentes que não só a tecnologia a ser aplicada. Uma governança inteligente é tão importante quanto a tecnologia, pois molda e viabiliza os projetos, cria parcerias essenciais, estrutura e operacionaliza as iniciativas e realiza um papel importante na gestão municipal de mudança de paradigmas e cultura direcionada para a inovação.